Santo AntÔnio de Pádua
13 de junho
Nascido em 15 de agosto de 1195, seus pais, Martinho de Bulhões e Maria
de Taveira, pertencentes à mais alta nobreza lusitana, deram-lhe o nome de
Fernando. Conforme as convicções religiosas da família, o menino foi criado
numa atmosfera de fé, pureza e dedicado amor a Jesus Cristo.
Destinado à carreira militar, após muitas dúvidas o jovem cavaleiro
abandonou os chamados do mundo e refugiou-se no convento dos Cônegos Regulares
de Santo Agostinho, em Coimbra, onde foi ordenado sacerdote, em 1220.
Naquele ano resolveu tornar-se missionário na África. Entrou para a
Ordem Franciscana e mudou seu nome para AntÔnio. Atacado de malária, foi
obrigado a voltar para Portugal, mas o navio em que viajava, ao retornar de
Marrocos, foi desviado de sua rota por terrível tempestade e Fernando, junto
com outro frade, foi recolhido por pescadores da Sicília. No clima ameno da
ilha o missionário português pôde restabelecer-se rapidamente.
Contemporâneo de São Francisco de Assis, foi um dos maiores pregadores de seu tempo. Segundo antiga tradição, tinha o dom de pregar e ser
entendido até por estrangeiros. O seu
sermão aos peixes de Rimini, quando os homens não queriam ouvi-lo, ficou célebre.
Faleceu aos 36 anos, em 13 de junho de 1231, na aldeia de Arcela, perto
de Pádua, onde foi construído magnífico templo em sua homenagem e que, entre as
diversas relíquias do santo, conserva sua língua, como lembrança de suas
prédicas inesquecíveis. Santo AntÔnio foi proclamado Doutor da Igreja em 1946,
pelo Papa Pio XII.
O maior de seus milagres foi, sem dúvida o que se deu quando, já famoso
orador, pregava em
Pádua. Avisado durante o sermão que seu pai, injustamente
condenado, caminhava para a forca, pousou por momentos a mão sobre a fronte e
milagrosamente desdobrou-se, foi a Lisboa, salvou-o, fazendo o cadáver do
assassino negar, por um aceno de mão e de cabeça, a culpabilidade de Martinho
de Bulhões. Os ouvintes não perceberam que, durante aquela rápida parada,
quando parecia coordenar as idéias, em pensamento havia realizado o discutido prodígio de desdobramento da personalidade.
A devoção a Santo AntÔnio chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores,
assim como pelos franciscanos.
Ele é venerado pelos soldados, que lhe dedicam honras militares, e é o
santo que dá nome a mais de 230 povoações brasileiras, mas para o povo em geral
é o santo familiar, que acha objetos perdidos e o protetor dos casamentos.
É considerado o protetor dos pobres.
É representado geralmente vestido com hábito franciscano, segurando uma
cruz na mão direita e tendo na esquerda um livro, sobre o qual aparece o Menino
Jesus de pé, ou sentado. A razão disso é a tradição segundo a qual, estando
AntÔnio em sua cela, um frade viu intensa luz, que parecia um incêndio.
Preocupado, foi ver o que estava acontecendo. Ficou pasmo ao notar o santo,
ajoelhado no genuflexório, abraçado ternamente pelo Menino Jesus, sentado sobre
seu livro de orações.
Cinco Minutos Diante de Santo
AntÔnio
Há quanto tempo te esperava, alma devota, pois bem conheço as graças
que necessitas e que queres que eu peça por ti ao Senhor. Estou disposto a
fazer tudo por ti, mas diz-me uma a uma todas as tuas necessidades, pois hei de
ser teu intermediário junto de Deus para alívio de teus males. Sinto a aflição
do teu coração e quero unir-me às tuas amarguras. Desejas o meu auxílio em tal
negócio, queres a minha proteção para obteres paz na tua família, desejas
conseguir emprego, queres ajudar alguns pobres, alguma pessoa necessitada,
desejas que cesses alguma tribulação, queres casar e fazer a tua vida familiar,
queres a tua saúde ou a de alguém a quem
muito estimas ? Coragem pois tudo obterás. Uma coisa, porém, desejo de ti.
Quero que sejas mais assíduo à visita ao santíssimo sacramento, à santa missa e
sagrada comunhão, à confissão e que sejas mais devoto de Maria Santíssima,
nossa mãe; quero que propagues a minha devoção e que ajude os meus pobres. Não
imaginas como tudo isto agrada o meu coração! E eu não sei negar nenhuma graça
àqueles que seguem estes meus conselhos. Todos os que com viva fé recorrem a
mim, são todos atendidos. Eles me invocam para ter êxito num negócio, para
achar um objeto perdido, para obter a saúde de um enfermo, para conseguir a
conversão de alguém afastado de Deus; e eu, por amor dos meus pobres, obtenho
de Deus tudo o que me pedem e ainda mais. Temes que eu não faça outro tanto por
ti ? Não penses nisso, porque prezo muito as prerrogativas que Deus me concedeu
– a de ser o santo dos milagres! Muitos outros, como tu, têm precisado de mim e
temem suplicar-me, pensando que me importunam. Eu leio tudo no fundo dos
corações. A tudo darei remédio. Hei de obter as tuas graças: não temas. Agora
volta às tuas ocupações e não te esqueças do que te recomendei. Vem sempre
procurar-me porque eu te espero. As tuas visitas ser-me-ão sempre agradáveis
porque sou teu amigo.
(Reze 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e 1 Glória ao Pai em honra do santo)
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