São Roque
16 de agosto
Santo do século XIV nasceu e morreu em Montpellier, na França. Aos 20
anos de idade perdeu os pais e distribuiu sua fortuna aos pobres. Viajou para a
Itália em peregrinação, atendendo os doentes da peste que assolava a região.
Adoecendo, ocultou-se numa gruta, onde um cão o descobriu. O dono do cachorro,
o cavaleiro Gotardo, tratou de Roque e curou-o. Continuou sua missão de
caridade aos doentes, e quando voltou a Montpellier foi confundido com um
criminoso e atirado numa prisão, onde
faleceu cinco anos depois, sem identificar-se, a 16 de agosto de 1327 aos 32
anos. Segundo a lenda, após sua morte foi reconhecido pelo seu avô, pela mancha
em forma de cruz que trazia no peito.
Invocado nas horas de epidemia, principalmente cólera ou varíola, é
muito popular nas tradições da Europa e da América.
Os sertanejos e também os
portugueses, chamavam-no Senhor São Roque. Os devotos do santo não morrem de
colapso, de úlcera ou de peste. Usam no dia 16 de agosto uma fita roxa. Nos
candomblés da Bahia, São Roque é
identificado como Omulu, e em
Alagoas, com Ogum.
Nas cidades brasileiras ligadas á vida pastoril, ele é o protetor dos cães e outros animais,
como cavalos, bois e pássaros. Segundo Alceu Maynard de Araújo, na região
cafeicultora paulista, para que as galinhas não adoeçam, oferece-se a São Roque
um galeto, que se torna o dono do terreiro e que jamais irá para a panela.
Morrerá de velho e será enterrado, para que urubus não venham comê-lo.
Nas representações iconográficas, encontra-se de pé, com a túnica
levantada á altura dos joelhos, mostrando uma ferida. Usa sobre os ombros uma
capa de viajante, e em algumas imagens segura a palma do martírio, ou empunha o
cajado de peregrino. Está quase sempre acompanhado de um cão, por isso é
confundido com São Lázaro em algumas imagens.
No século XIX, São Roque era uma dos santos mais venerados no Rio de
Janeiro, e sua capela, na ilha de Paquetá, recebia no dia de sua festa o culto
da mais alta sociedade carioca. O próprio d. João VI foi ali pagar a promessa
pela cura de uma ferida, que muito o incomodara. A ulceração havia resistido á
ciência dos médicos cirurgiões, não somente brasileiros, como do exterior.
As paredes da sacristia do templo, posteriormente demolido, estavam
cobertas por placas com a história e os nomes dos náufragos e doentes salvos
pela intercessão de São Roque. As chamadas “promessas” de cera eram tantas que
todos os anos era necessário transformar as mais velhas em tochas e velas para
o serviço religioso do santo, a fim de
dar lugar ás novas, que chegavam.
Oração a São Roque
Ó São Roque, tu que deixaste a tranqüilidade do lar e foste socorrer os
doentes. Não recuaste nem mesmo diante da peste e da morte. São Roque, vós, que
não tomando em conta o perigo do contágio da peste, vos dedicastes, de corpo e
alma, ao cuidado dos doentes, e Deus, para provar vossa fé e confiança,
permitiu que contraísseis a doença, mas que este mesmo Deus, no abandono da
vossa cabana, no bosque, por meio de um cão, vos alimentou de um modo milagroso
e também milagrosamente vos curou, protegei-me contra as doenças infecciosas,
livrai-nos do contágio dos bacilos, defendei-nos da poluição do ar, da água e dos alimentos.
Lembra-te de nós e socorre-nos.. Defende as nossas criações da peste e
da doença. Dá-nos saúde e paz na família..
Fortalece em nós a fé e a esperança, na presença de Deus que nos encoraja, na
construção de um mundo humano e justo. Enquanto eu tiver saúde, vos prometo de
rezar pelos doentes e fazer o possível
para aliviar as dores e os sofrimentos dos enfermos para imitar a grande
caridade que vós tivestes para com os vossos semelhantes.
Concede-nos estas graças, pelos méritos de Jesus Cristo, com o qual
partilhaste a dor e o sofrimento e que agora vive com o Pai, na unidade do
Espírito Santo.
São Roque rogai por nós.
Amém!
ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ'ଂ◦...༓...◦ଂ' ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ ﻼۦٷۗۗۗۗۗჱ
Nenhum comentário:
Postar um comentário