Finados
2 de
novembro
O dia
02 de Novembro é dedicado à memória dos mortos. Neste dia,
parentes e amigos visitam cemitérios para levar flores e orar por seus entes
queridos. Este costume nasceu há milhares de anos.
Sua
origem mais provável vem da cultura do povo Celta que tem como
característica religiosa a concepção reencarnacionista.
Segundo diversas fontes sobre o assunto, o
Catolicismo se utilizou da data, que já era usada pelos Celtas desde muitos
séculos atrás, para o dia da reverência aos mortos.
Para os Celtas, dia 31 de outubro era o fim
de um ciclo, de um ano produtivo, onde a
colheita tinha se encerrado e sido armazenada para os meses do inverno.
Na celebração do fim de um ano (31 de outubro)
e início do outro ano (1º de novembro), acreditava-se
que este seria o dia de maior proximidade entre os que estavam encarnados e os desencarnados e nas festas, de muita
alegria e comemoração por este fato também, cada um levava algo como uma vela a fim de se iluminar os dias de inverno que
estariam por vir.
Alguns textos falam que nesses dias de
festas, as luminárias eram feitas com abóboras esvaziadas e esculpidas com o
formato de cabeças para indicar o caminho àqueles que eles acreditavam serem
visitados por seus parentes e como prova
de vida além da vida.
Este ciclo se encerra e um novo se inicia, o
dia do início dos trabalhos para a nova plantação e colheita de um novo período.
Com o domínio desses povos pelo Império
Romano, as culturas foram se misturando e expandindo, e mais tarde viria a ser - e o é até hoje - a
sede do Império Católico ou da Religião Católica, hoje fixada no Estado do
Vaticano, em Roma, na Itália.
Ainda na fase inicial da Igreja Católica, os
cristãos faziam preces por seus falecidos e visitavam o túmulo dos mártires para
orar, levando velas e flores.
Embora esse costume seja eminentemente
católico, muitas religiões homenageiam seus mortos de alguma maneira.
Os
muçulmanos creem que esta vida é apenas uma preparação para outra.
Assim, seus rituais de despedida têm o objetivo de purificar o corpo.
Os
judeus celebram o momento de partida com simplicidade,
independentemente das condições financeiras de quem se foi.
Os
budistas transmitem uma bonita lição de respeito e reverência a
quem partiu. Para eles a morte é encerramento de um ciclo e o início de outro.
E é também a chance de evoluir espiritualmente. Em uma cerimônia budista
ninguém se desespera.
No
México, país com uma cultura notadamente católica, o “Dia de los Muertos” é uma das datas
mais importantes do país. Mas, diferentemente de outros países, onde o dia é de
luto, os mexicanos comemoram este dia
com muita festa., numa celebração de origem indígena, que honra os defuntos.
Pelas ruas e cemitérios, amigos e parentes, vestidos de caveiras, organizam desfiles e festas para homenagear seus mortos, que eles creem vem visitar seus parentes. As comidas e bebidas preferidas dos finados são servidas, ao som de muita música típica. Dessa maneira, encaram a morte com mais naturalidade, ainda que o assunto seja um tabu para o ser humano. Essa é uma festa muito animada e que recebe turistas de todos os lugares do mundo.
Pelas ruas e cemitérios, amigos e parentes, vestidos de caveiras, organizam desfiles e festas para homenagear seus mortos, que eles creem vem visitar seus parentes. As comidas e bebidas preferidas dos finados são servidas, ao som de muita música típica. Dessa maneira, encaram a morte com mais naturalidade, ainda que o assunto seja um tabu para o ser humano. Essa é uma festa muito animada e que recebe turistas de todos os lugares do mundo.
O dia de Finados propriamente dito, só começou a existir a partir do ano 998 DC. Foi introduzido por Santo Odilon, abade do mosteiro beneditino de Cluny na França.
Ele
determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e
desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos,
também pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava.
Quatro séculos depois, o Papa, em Roma, na
Itália, passou a dedicar um dia do ano para rezar por todos os mortos.
Desde o século XI os Papas Silvestre II
(1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia
aos mortos. No século XIV esse dia
anual, que até então era comemorado no dia 1 de novembro, passa a ser
comemorado em 2 de novembro.
Em todos os países católicos do mundo o dia
02 de novembro é dedicado à memória dos mortos.
Com o passar do tempo, a comemoração
ultrapassou seu aspecto exclusivamente religioso, para revelar uma face
emotiva: a saudade de quem perdeu entes queridos. Hoje, o Dia de Finados é um
dos feriados mais universais. São cerca de mil anos de celebração pela fé na
ressurreição.
Alguns
preferem chamar a data de "Dia da Saudade", retirando o peso
do aspecto fúnebre e enfatizando as melhores lembranças daqueles que se foram.
No Brasil a data foi incorporada ao
calendário oficial e neste dia é feriado nacional.
Em nosso país ainda é um dia triste e de
saudades. As igrejas e os cemitérios são visitados, os túmulos são decorados
com flores, e milhares de velas são acesas.
Para os
que creem, a vida não é tirada, mas transformada. Assim como a
semente que ao cair na terra morre e dessa morte brota a nova vida, cremos que
a morte é simplesmente a passagem para a
vida eterna. O fundamento para nossa fé
em torno da vida nova que começa na morte está na ressurreição de Cristo.
Deus ressuscitou seu filho Jesus.
Nesse
dia vamos principalmente refletir sobre os aspectos fundamentais da vida humana
em sua plenitude e sobre a forma como encaramos a morte, então convidamos todos a fazerem suas preces
e manterem uma boa vibração por aqueles
que desencarnaram e sofrem com a dor daqueles que os pedem de volta, pelos
desencarnados que ainda não compreenderam
essa nova situação e pelos encarnados que também sentem a falta daqueles que já
estão no plano espiritual.
A grande lição da morte deveria ser o que
plantamos de amor. Portanto, lembrem-se com amor e carinho de quem partiu.
Agradeça por aquela pessoa ter feito parte da sua vida. Reze e fique em paz.
Paz e
bem para todos.
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