São Pedro Chanel
28 de abril
Futuna é uma ‘pequena
expressão geográfica’, uma minúscula ilha, indicada no atlas com um pontinho
entre o Equador e o Trópico de Capricórnio no imenso Oceano Pacífico, um
fragmento das Ilhas Fiji.
Hoje sob domínio
francês, meta de turistas amantes do exótico, a população inteiramente católica
tem uma vida pacífica. Mas há 140 anos, precisamente em 12 de novembro de 1827,
quando aí desembarcou o missionário
marista Pedro Chanel a pequena ilha dividida em duas por uma montanha central
e por duas tribos sempre em guerra, não era decerto um refúgio turístico.
Só a coragem e a
caridade de um homem de Deus podiam escolher aquela meta com todos os riscos
que comportava.
Ali de fato Pedro
Chanel concluiu sua vida de evangelizador, morto a pancadas de bastão em 1841, pelo
genro do cacique , irado porque entre os convertidos ao cristianismo estavam
alguns dos seus familiares.
Pedro Chanel nasceu na
França, em 12 de julho de 1803. Aos 12 anos iniciou os estudos no seminário.
Aos 24 anos foi ordenado sacerdote. Foi vigário em Amberieu e Gex, unindo-se a
um grupo de sacerdotes diocesanos, os maristas, que traduziam no próprio âmbito
paroquial o ideal missionário.
A Sociedade de Maria,
aprovada pelo papa em 1836, teve entre seus primeiros membros Pedro Chanel, que
no mesmo ano embarcou de Valparaíso para a Oceania. Quando o navio chegou em
Futuna foi convidado para descer em terra e ficar.
Foi uma lenta e
paciente introdução no pequeno mundo daquela gente tão diferente em costumes. O anúncio do
Evangelho começou porém a repercutir na geração mais jovem. Mas esse sucesso
fez com que se aguçassem as hostilidades dos mais antigos.
O martírio de Pedro
foi o preço para abrir enfim as portas de toda a ilha à evangelização.
O novo mártir cristão,
beatificado em 17 de novembro de 1889, foi canonizado em 16 de junho de 1954 e
declarado padroeiro da Oceania.
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