Os 40
Mártires de Sebaste
10 de
março
Os Quarenta Mártires de
Sebaste (em grego Ἃγιοι
Τεσσεράκοντα) foram quarenta soldados pertencentes à Legio
XII Fulminata e que prestavam serviço em Sebaste (Sivas),
no século IV, por volta do ano 320, que se tornara mártires
cristãos ao se recusar a prestar juramento de fidelidade aos deuses
romanos contra a vontade do imperador Licínio.
Foram condenados à exposição, nus em um lago congelado
perto de Sebaste em uma noite cruelmente fria, a fim de que morressem congelados.
Entre os condenados, um tentou se salvar e, deixando seus companheiros,
buscou um banho quente próximo ao local, previamente preparado para quem
renegasse Cristo, mas morreu com o choque térmico.
Um dos guardas que vigiavam os mártires viu, neste momento,
um brilho sobrenatural que encobria os condenados e proclamou a Cristo como seu
Deus, despiu-se de suas vestes e juntou-se aos 39 restantes, completando,
assim, o número dos 40 mártires.
Ao amanhecer, o corpo dos confessores da fé que ainda
demonstravam sinais de vida foram queimados e as cinzas atiradas ao rio. Os
fiéis, contudo, recolheram esses preciosos restos e
as relíquias foram distribuídas entre muitas cidades.
Deste modo, a veneração aos 40 Mártires se disseminou e
muitas igrejas foram erigidas em sua honra.
Hesíquio, Melitão, Heráclio, Esmarado, Dono, Eunóico,
Valente, Viviano, Cláudio, Prisco, Teodulo, Eutíquio, João, Xanteas, Heliano,
Sisínio, Cirião, Angio, Écio, Flávio, Acácio, Ecdítio, Lisímaco, Alexandre,
Elias, Cândido, Teófilo, Domiciano, Caio, Gorgônio, Leôncio, Atanásio, Cirilo,
Sacerdão, Nicolau, Valério, Filoctimão, Severiano, Cudião e Aglaio,
ficaram conhecidos como os 40 mártires de Sebaste.
São geralmente representados no momento em que estão para
morrer congelados, "tremendo de frio, tentando se aquecer com seus
próprios abraços ou esfregando as mãos e levando-as ao rosto ou pulso em dor e
aflição.
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