A
celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal,
que compreende a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão e morte
do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três
dias formam uma grande celebração da Páscoa memorial da paixão,
morte e ressurreição de Jesus.
A liturgia da
Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés e
a instituição da Eucaristia, em que Jesus se faz nosso
alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda
do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele
amasse os seus amou-os até o fim".
A Eucaristia é o
amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do
sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e
a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma da
Santa Ceia ou a Última Ceia. Nos sinais do pão e do
vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do
mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a
eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em
memória de mim. E depois de comer, fez o mesmo com o
cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é
derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado
pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do
amor.
O amor, além do
sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do
Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da
oração dos fiéis.
A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.
A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.
O amor não só
exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na
intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este
sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que
todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles
estejam em nós" (Jo 17,20-21).
Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.
Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos senti mentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.
Na morte
redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando
sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai,
perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não
deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do
amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam
isso em minha memória".
Caridade
solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da
sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o
gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o
Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a
morte e terá vida eterna".
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