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Aparecida.





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1000 Orações para Santo Antônio de Pádua

1000 Orações para Santo Antônio de Pádua
Em 13 de junho, dia em que comemoramos nosso amado Santo Antônio de Pádua, queremos convidar VCS leitores(as) do blog e visitantes a se unirem a nós para começarmos uma longa jornada em que faremos uma homenagem ao nosso santinho com 1.000 orações de seu Responso.

Se VC tem um pedido especial para fazer, junte-se a nós e deixe aqui a sua oração.

Se VC teve uma graça alcançada, junte-se a nós, e use esse espaço para agradecer a benção que recebeu.

Deixo aqui registrado todo o meu amor pela bondade infinita de Santo Antônio de Pádua e agradeço todas as graças que me foram concedidas por sua intercessão.

Sejam bem-vindos(as)!
Vamos nos unir num laço de amor, fé e gratidão!!!



Acesse o link abaixo e participe desta linda homenagem a Santo Antônio de Pádua:

Santa Apolônia - 1000 Orações


Agradecemos a todos que participaram da jornada em homenagem à Santa Apolônia, a VCS que com amor, fé e gratidão vieram deixar aqui registrado através das 1.000 orações o seu agradecimento a nossa amada santinha.

Acesse o link abaixo e conheça essa jornada:

Nossa Senhora do Caravaggio - 1000 Ave-Marias


1ooo Ave-Marias para Nossa Senhora do Caravaggio

Uma homenagem linda que a devota M. Aparecida fez à Nossa Senhora do Caravaggio, postando 1000 Ave-Marias em agradecimento e homenagem. Acompanhe no link abaixo toda essa jornada à nossa Santa muito amada.

Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia

1000 Pai-Nossos

Obrigada à você que participou da campanha 1000 Pai-Nossos à Santa Rita de Cássia. É com fé, determinação e muito amor que deixamos registrado aqui nosso carinho e gratidão à nossa Santa muito amada.

Acesse o link abaixo e confira toda essa jornada:



http://capelinhavirtual.blogspot.com.br/2013/05/1000-pais-nossos-santa-rita-de-cassia.html

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Santa Catarina de Siena-



Catarina de Siena
29 de abril


Penúltima entre 24 filhos, nasceu na cidade de Siena, na Itália, em 1347. Seu pai era tintureiro e sua mãe, filha de um poeta popular. Cristãos fervorosos, eles freqüentavam com os filhos  a igreja dos dominicanos, situada próxima à tinturaria. Inteligente e precoce, aos 7 anos, Catarina teve uma visão, que mudou sua vida. Sobre o telhado do convento dos dominicanos, viu Jesus sentado num trono, vestido com trajes pontificais e uma tiara papal. Ao lado de Cristo estavam São Pedro, São Paulo e São João Evangelista. A menina parou, petrificada, enquanto Jesus lhe sorria, demonstrando grande amor. Ele ergueu a mão direita e a abençoou.
Daí em diante ela resolveu consagrar-se a Deus, fazendo voto de virgindade. Apesar da oposição dos pais, que queriam vê-la casada, entrou para a Ordem Terceira de São Domingos, levando uma vida reclusa na própria casa e suportando a oposição dos familiares, que a obrigavam a enfrentar sozinha todos os trabalhos domésticos. Mesmo esgotada pela lida diária, à noite rezava longas horas, à luz de uma vela, diante de Cristo Crucificado
Dedicou-se durante vários anos ao cuidado dos enfermos, entregando-se depois ao trabalho de pacificação entre famílias e povoados inimigos. Exerceu grande influência na reforma da Igreja, intimando os pontífices Gregório XI e Urbano VI a reprimir os graves abusos que haviam se introduzido no clero. Empenhou-se com inabalável constância para o retorno dos papas a Roma, após os longos anos de exílio em Avignon, no sul da França, pois os Estados da Igreja na Itália eram administrados muitas vezes por legados estrangeiros que, não sabendo lidar com o povo italiano, provocavam  revoltas contra a Santa Sé. O retorno solene de Gregório XI a Roma, em 1377, causou enorme júbilo em toda a cristandade.
Inspirada escritora, seu Livro da Doutrina Divina e suas cartas são contados entre as grandes obras da literatura italiana. Faleceu em 29 de abril de 1380 e foi enterrada na igreja de Santa Maria sopra Minerva, em Roma. Foi canonizada em 1461.
Na iconografia religiosa, aparece muitas vezes junto a São Domingos, recebendo o rosário das mãos de Nossa Senhora ou do Menino Jesus, ou ainda  vestida de freira dominicana.



Oração de Santa Catarina aos pés do crucifixo

Oração ao Precioso Sangue de Jesus.
Precioso sangue
Oceano de Misericórdia Divina
Flua sobre nós!
Precioso sangue
Oferenda mais pura
Nos dê todas as graças!
Precioso sangue
Esperança e refúgio dos pecadores
Nos reconcilie!
Precioso sangue
Delícia das almas santas
Nos leve!
Amém!


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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Santa Zita-



Santa Zita
27 de abril


 Nasceu em 1212, em Montesegrati, na Itália, filha de pais pobres e piedosos. Graças à sólida educação recebida na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude. Aos 12 anos empregou-se na casa de uma família rica de Lucca. No início de seu trabalho como empregada doméstica, recebia um salário miserável e ainda era hostilizada pelos patrões. Zita nunca se abateu com essa situação e por isso era vítima de indiferença por parte dos outros empregados. No entanto, devido à sua extrema bondade acabou conquistando a todos. Levantava cedo e ia à igreja de São Fridigiano para assistir à missa, mas na hora marcada estava em seu posto de trabalho. Durante  quarenta e oito anos serviu àquela família, sempre com a mesma pontualidade e dedicação. Nos últimos tempos, já no posto de governanta, recebeu o reconhecimento e o respeito de todos os integrantes da casa.
Santa Zita não podia ver uma pessoa faminta, que logo a alimentava, muitas vezes com a comida que recebia como empregada. Era comum gastar seu dinheiro para favorece os necessitados. Em suas horas vagas dedicava-se a trabalhos voluntários junto às famílias carentes e aos prisioneiros. Passava horas em oração ao lado de criminosos condenados à morte. Em sua vida, Zita mostrou a todos que não há impedimentos para realizar a caridade.
Fatos extraordinários e em grande número provavam o quanto Deus olhava com agrado as obras de sua serva. Certa vez um mendigo lhe pediu um copo de vinho. Zita, não dispondo dessa bebida, mas desejando servir ao pobre, foi até uma fonte próxima, encheu um cântaro e deu-o ao mendigo. Este, quando o levou à boca, bebeu um delicioso vinho.
As frutas no celeiro ou a farinha na despensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos saíram para assistir à missa, no Natal, fazendo um intenso frio, o patrão de Zita ofereceu-lhe uma pelúcia. Zita aceitou-a, para emprestá-la a um pobre que tiritava de frio, mas disse-lhe que deveria devolvê-la no fim da missa. Este,  porem , não apareceu e Zita teve que voltar à casa sem a pelúcia, recebendo forte censura de seu amo. Na hora do jantar o pobre voltou e, agradecendo muito, entregou a pelúcia retirando-se. Ao ver isso, o patrão começou a formar um elevado conceito de sua santa empregada.
Quando Zita atingiu os 60 anos, seus amos quiseram aliviá-la do trabalho, mas ela se opôs. Tendo recebido de Deus sinais indubitáveis de sua morte, Zita se preparou para isso, recebendo os santos sacramentos. No dia 27 de abril de 1272, sua alma voou para o céu. Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano. No ano de 1580, foi aberta a tumba e seu corpo estava intacto. Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura e ela foi canonizada pelo papa Inocência XII.
Invocada como padroeira das empregadas domésticas, possui uma igreja em São Paulo e existe uma congregação religiosa Irmãs de Santa Zita, fundada na capital paulista em 10 de maio de 1950, que tem por finalidade a educação moral, religiosa e profissional de empregadas domésticas e possui casas em dioceses dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Em uma bonita gravura, Santa Zita é representada vestida como uma jovem camponesa, com um lenço amarrado na cabeça, de pé, na soleira da porta de uma residência, dirigindo-se a um pobre, ajoelhado na rua, tendo ao seu lado um cântaro. Esta cena refere-se ao milagre da transformação da água em vinho, narrado em sua biografia.



Oração de Santa Zita


Santa Zita, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Consolai-me dos meus sofrimentos. Faça-me seguir o vosso exemplo, trabalhando com honestidade, paciência, responsabilidade, dedicação e alegria. Santa Zita, que meus patrões valorizem o meu trabalho e tenham atitudes cristãs para comigo. Daí-me saúde para que possa cumprir minhas obrigações. Protegei minha casa e meus familiares que sempre aguardam ansiosamente meu regresso ao nosso lar. Suplico-vos, gloriosa santa, que, em vossa bondade, me consigais a graça que tanto necessito (faça o pedido). Que Deus Pai Todo-Poderoso me permita viver como vós, com paciência, tolerância e esperança.
Amém.


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domingo, 26 de abril de 2015

Nossa Senhora do Bom Conselho-



Nossa Senhora do Bom Conselho
26 de abril


Nossa Senhora do Bom Conselho (em latim Mater Boni Consilii) é uma das invocações da Virgem Maria.  Esta devoção está centrada num ícone da Virgem atualmente exposto em Genazzano, Itália, na Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho.
As origens do ícone são envoltas em lendas e milagres. A história se divide em duas partes. A maioria dos relatos liga uma imagem de Nossa Senhora de Shkodra (Bom Conselho) cultuada na Albânia ao ícone atualmente venerado na Itália.
A devoção remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana.  Sabemos, contudo,  que entre os anos de 432 e 440,  o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão no ano de  312. Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois,   com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir.
Havia,  na idade média, também uma outra igreja,  na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos  muitos milagres.  A devoção crescia vertiginosamente, até que  no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos.  A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião,  que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário,  testemunharam um grande milagre, uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma,  sobre o Mar Adriático.  Os peregrinos, impelidos a seguir  sua trajetória,  passaram a  acompanhar a estampa. Com  muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar  sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a  estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram  perdendo-a de vista. 
Ao mesmo tempo,  lá na cidade de Genezzano, na Itália,  a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava  seriamente comprometida.  A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V,  havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.  Há muito tempo, porém,  uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina,  havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina,  à Santíssima Virgem e  ao  santo padre Agostinho,  fundador  da ordem a  que pertencia.  Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a termo, com a força da graça divina. 
Era dia  25 de abril,  nos festejos de São Marcos Evangelista, repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a  atenção de toda a multidão.  Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em  reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos,  uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.  Os sinos, por si só,  passaram a  badalar  consecutivamente, causando surpresa, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano.  Uns aos outros,  perguntavam-se sobre a origem da  estampa e quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério.  
 A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar  o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de  fiéis  de  toda  a  Itália e  países  vizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também  reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos.  Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo.  Chegando na cidade,  qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.  Ficou claro que a  estampa  havia sido trasladada de um país para o outro pelos  anjos de Deus.   Com  muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local.  Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem.  Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam  ocularmente a estampa que sendo retirada  da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista.  Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para  onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 
 O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.
 
O Papa Leão XIII visitou o santuário,  instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias  e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".  
 
No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467),  João Paulo II dirigiu-se ao antigo templo e  doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada,  marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albanesa com a Igreja de Cristo. 

Além de suas propriedades miraculosas, a imagem por si mesma é extraordinária, pois ela desde o século XV permanece como que suspensa no ar, sem moldura ou fixação, afastada da parede cerca de três centímetros, apenas parcialmente tocando uma base em sua borda inferior. Relatos diversos afirmam ainda que a fisionomia da Virgem muda de acordo com certas circunstâncias. O povo da Albânia não esqueceu da imagem desaparecida, e ainda a festeja duas vezes no ano, rezando para que ela volte para sua antiga casa.

 
  
Oração de  Nossa Senhora do Bom Conselho


Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo Eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, vosso servo, a Vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de Vosso Divino Filho, o perdão para meus pecados, a salvação para minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo.
Amém.


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quinta-feira, 23 de abril de 2015

São Jorge-



São Jorge
23 de abril


 Jorge nasceu na Capadócia, região central de Anatólia, atual Turquia, por volta do ano de 270. De família nobre, depois da morte de seu pai mudou-se para a Palestina, terra natal de sua mãe, onde  devido a sua índole beligerante, abraçou a carreira militar, sendo promovido rapidamente a capitão do exército romano e nomeado conde da Capadócia, título outorgado pelo Imperador em reconhecimento a sua dedicação.  Mais tarde transferiu-se para a corte imperial na Nicomédia, Ásia menor, como tribuno militar, cargo aristocrático dentro das Legiões. Quando o Imperador Diocleciano declarou guerra à religião cristã, Jorge renunciou á sua carreira, distribuiu todos os seus bens entre os menos favorecidos e censurou a crueldade das medidas tomadas contra os cristãos. Ao erguer sua voz em favor dos cristãos perseguidos e proferir a fé única em Jesus Cristo, foi inquirido do porquê de tamanha empáfia, ao que respondeu simplesmente: “Por ser a Verdade”. Aquilo consternou a todos os presentes , principalmente por ter sido dito por um membro da suprema corte romana. “E o que é a Verdade?” teriam indagado com ironia outros cônsules. Jorge não titubeou e respondeu firmemente: “ A Verdade é meu Senhor Jesus, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor. O Cristo, e Nele confiando me coloco no meio de vós para dar testemunho da Verdade”.   Por se manter fiel a sua fé, foi imediatamente levado a cárcere e torturado sistematicamente,  com as lanças dos soldados que cortaram seu corpo, o peso de enorme pedra e o calor de uma fornalha de cal, mas conseguiu vencer todas elas. A cada vitória sobre as torturas, Jorge ia convertendo os soldados  que as presenciavam. O imperador, contrariado, chamou um mago para acabar com a força de Jorge. O santo tomou duas poções e mesmo assim manteve-se firme e vivo. Com isto conseguiu converter até mesmo o feiticeiro e a esposa de imperador. Diocleciano então ordenou que ele fosse degolado, o que ocorreu na data de 23 de abril de 303., na Nicomédia.
São Jorge é um dos mais gloriosos mártires cristãos, gozando de geral veneração, tanto na Igreja Oriental, como na Igreja Ocidental. Em Constantinopla  existem vários templos dedicados a este santo, um deles mandado construir pelo imperador Constantino. A província da Geórgia recebeu este nome em honra do glorioso mártir. Os historiadores enumeram grande quantidade de milagres e diversas vitórias obtidas por intervenção deste santo.
O culto de São Jorge foi trazido ao Ocidente pelas Cruzadas. A cidade de Gênova escolheu-o como padroeiro e na Inglaterra o Concílio Nacional de Oxford ordenou em 1222 a celebração solene da festa de São Jorge em todas as ilhas britânicas, porém antigos monumentos mostram que ele já era padroeiro do país no tempo dos soberanos normandos.
O auxílio prestado pelo duque de Lencastre, filho de Eduardo III da Inglaterra, ao rei Fernando de Portugal, na luta contra Castela, trouxe da Grã-Bretanha a devoção a São Jorge. D.João I, fundador da dinastia Aviz, tornou-se seu devoto, e na Batalha de Aljubarrota, o grito de guerra foi:  “São Jorge”. O monarca ordenou que sua imagem figurasse, montada em um corcel, na procissão de Corpus Christi, tendo saído pela primeira vez em 1387, com honras militares.
Além de Gênova, Inglaterra e Portugal, é patrono também da Catalunha, Lituânia e de Moscou, na Rússia.
A tradição chegou ao Brasil e com a devida licença poética apadrinha o Rio de Janeiro, os escoteiros e a cavalaria do Exército Brasileira. Nas principais cidades, a imagem de São Jorge, colocado sobre um cavalo branco e cercado de aparato militar, é o maior centro de atenção da população.
A quantidade de devotos deste santo excede a matemática. Além de inspirar poetas tão diversificados, a figura do cavaleiro que mata o dragão faz parte de muitos romances medievais e sua “habitação na lua” faz parte do imaginário de todos os românticos.

Ele é representado iconograficamente como um cavaleiro, vestido com armadura de metal, cavalgando fogoso corcel, ajaezado de ouro e prata, combatendo um dragão alado.
Segundo a tradição, o bravo militar matou o dragão, que assolava a vila de Salone, salvando Sabra, a filha do rei e todos os habitantes daquela cidade da Líbia. Ficção ou realidade, essa vitória simboliza a vitória do santo sobre o paganismo, que, pouco tempo depois de sua morte, foi abolido como religião do Império Romano.
Por causa dessa lenda, São Jorge é invocado como defensor dos oprimidos e das donzelas. Na data de sua festa, em cidades do interior são vistas procissões de cavaleiros.
No candomblé identificam-no com Oxóssi, e na prática da umbanda, com Ogum.

                                                                                



Documentos lendários identificam-no também com Sigurd, o Caçador de Dragões da mitologia nórdica.

Há duas datas em que se comemora o santo: 23 de abril, dia em que os devotos lotam seus templos por todo o mundo, e 3 de novembro, data da reconstrução de sua igreja em Israel.



Oração de São Jorge

Ó São Jorge, meu guerreiro invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abra os meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge,
para que os meus inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me toquem, tendo olhos  não me vejam,
e nem mesmo em pensamentos eles possam me fazer algum mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão.
Facas e espadas, se quebrarão sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes, se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder,
seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Ajudai-me a superar todo o desânimo e alcançar a graça que tanto preciso (faça aqui o seu pedido). Daí-me coragem e esperança, fortalecei minha Fé e auxiliai-me nesta necessidade.
Com o poder de Deus, de Jesus e do Divino Espírito Santo. Amém.
São Jorge,  rogai por nós!
Salve São Jorge!

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domingo, 19 de abril de 2015

Santo Expedito-



Santo Expedito
19 de abril


Militar, comandante da 12ª  Legião Romana, baseada em Melitene, na Capadócia, atual Armênia. Legião esta intitulada Fulminante, devido à gloriosa vitória contra os bárbaros, às margens do rio Danúbio, e composta, em sua maioria, de cristãos.
A origem de Santo Expedito é controversa, uns afirmam que nasceu na Armênia, outros lhe conferem nacionalidade romana.
Certo é que tocado pela graça de Deus, converteu-se ao cristianismo, mesmo sob ameaças de perseguição do imperador Galério, e resolveu mudar de vida. Foi então que o demônio lhe apareceu, sob a forma de um corvo, e lhe segredou: “Cras ... cras ... cras.”, expressão latina que quer dizer: “Amanhã ... amanhã ... amanhã.”, isto é, “Deixe para amanhã, não tenha pressa, adie sua conversão.” Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gritando: “Hodie!”, que significa “Hoje”, sem protelações, é pra já!
Por seu próprio nome que significa “diligente”, “prestativo”, o santo é invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderia causar prejuízo. Já no século VIII ele era invocado na Germânia e na Sicília em casos de urgência e de necessidades prementes. Protetor da juventude, os estudantes a ele recorrem para obterem êxito nos exames. Padroeiro dos militares,  Santo Expedito não adia seu auxílio para amanhã. Ele atende na hora que precisamos de sua ajuda. Mas espera que também não deixemos para amanhã nossa conversão.
Tendo se recusado a adorar os deuses pagãos, foi flagelado e depois decapitado em 303, na cidade de Melitene, no dia 19 de abril, data em que é celebrada sua festa. Seu culto, iniciado no local do martírio, passou para a Alemanha Meridional, Itália, especialmente na Sicília, onde é padroeiro de Aci-Reale. Venerado na França e na Espanha, sua devoção chegou ao Brasil através da colÔnia italiana e vem sendo cada vez mais difundida. Possui igrejas em Belo Horizonte, Niterói e em São Paulo, onde é cultuado na Capela Militar de Santo Expedito, construída em 1942, numa travessa da Avenida Tiradentes, junto a um regimento da cavalaria e a um quartel da Polícia Militar.
Ele é representado de pé, vestido de soldado romano, usando uma capa vermelha, tendo na mão esquerda a palma do martírio e na direita uma cruz, onde está escrito: HODIE. Esmaga com o pé direito um corvo, junto ao qual aparece a palavra CRAS e tem no chão, ao lado do pé esquerdo, o capacete militar romano, simbolizando que deixou de lado a carreira militar para empunhar a cruz, símbolo do cristianismo.



Oração de Santo Expedito

Meus Santo expedito das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Vós que sois um Santo Guerreiro, vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, daí-me forças, coragem e serenidade. Atenda ao meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito, ajudai-me a superar estas horas difíceis. Preteja-me de todos que possam me prejudicar, proteja a minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé. Muito Obrigado Meu Santo Expedito. Amém.
(Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e fazer o sinal da cruz).


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domingo, 5 de abril de 2015

Feliz Páscoa-

                                                                               



A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes entre as culturas ocidentais.
A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás. O termo “Páscoa” tem uma origem religiosa que vem do latim Pascae. Na Grécia Antiga, este termo também é encontrado como Paska. Porém sua origem mais remota é entre os hebreus, onde aparece o termo Pesach, cujo significado é passagem.
Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos.
Entre os judeus, a data marca o êxodo deste povo do Egito, por volta de 1250 a.C, onde foram aprisionados pelos faraós durante muitos anos. A Páscoa Judaica também está relacionada com a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho, onde liderados por Moisés, fugiram do Egito. Nesta data, os judeus fazem e comem o matzá (pão sem fermento) para lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.
Entre os cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior ao equinócio da Primavera (21 de março). A semana anterior a Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.
A figura do coelho está simbolicamente relacionada a esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grande quantidade. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. O coelho representa simbolicamente o nascimento e a esperança de uma nova vida.
                                                                           


Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova.
Já os ovos de Páscoa, de chocolate ou enfeites, também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

Nós do Blog e Site Capelinha Virtual, desejamos a todos uma vida nova, recheada de doçura, esperança e fé.

Feliz Páscoa Leitores(as)!