No primeiro discurso de sua viagem ao Brasil, o papa Francisco exercitou seu
português e, diplomático pediu que, da “Amazônia
até os pampas, ninguém se sinta excluído”
do seu afeto.
O discurso teve várias referências religiosas. Numa delas, disse que “não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus
Cristo”.
O avião do papa pousou no Aeroporto Tom Jobim, ontem, às 15h43. Ele
desceu da aeronave às 16h e seguiu para o centro, onde desfilou.
Foi à recepção e dp para a residência da Arquidiocese, onde está
hospedado.
Hoje, 23/07/2013, não tem agenda
pública. Permanece na residência
oficial da Arquidiocese onde recebe líderes religiosos.
Trechos do discurso feito ontem
22/07/2013-
“Quis Deus na sua amorosa providência que a primeira viagem
internacional do meu pontificado me consentisse voltar à América Latina, precisamente
no Brasil, nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos
sentimentos de fé e amizade que sempre uniram de modo singular ao sucessor de
Pedro. Dou graças a Deus pela sua benignidade.
Aprendi que para ter acesso ao povo brasileiro é preciso ingressar pelo
portal de seu imenso coração: por isso permitam-me que nesta hora eu possa
bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que
de mais precioso me foi dado: Jesus
Cristo! Venho em seu Nome
para alimentar a chama de amor fraterno
que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha
saudação:
“A paz de Cristo esteja com
vocês!” (...)
Esta minha visita outra coisa não quer senão continuar a missão
pastoral própria do bispo de Roma de
confirmar os seus irmãos na fé de Cristo, de animá-los a testemunhar as razões
da esperança que d’Ele vem e de incentivá-los a oferecer a todos as
inesgotáveis riquezas de seu Amor. O motivo da minha presença no Brasil, como é
sabido, transcende as suas fronteiras.
Vim para a Jornada Mundial da Juventude. Vim para encontrar os jovens
que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor.
(...)
Concluindo, peço a todos a delicadeza da atenção e, se possível, a
necessária empatia para estabelecer um diálogo de amigos. Nesta hora, os braços do papa se alargam para abraçar a
inteira nação brasileira, na sua complexa riqueza humana, cultural e religiosa.
Desde a Amazônia até os pampas,
dos sertões até o Pantanal, dos vilarejos até as metrópoles, ninguém se sinta
excluído do afeto do papa.
Depois de amanhã, se Deus quiser,
tenho em mente recordar-lhes todos a Nossa Senhora Aparecida, invocando sua
proteção materna sobre seus lares e famílias. Desde já a todos abençoo. Obrigado pelo acolhimento!”.
Abraços fraternos e afetuosos.
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