Missa de encerramento da Jornada atrai multidão à praia de Copacabana-
Depois de uma maratona na qual os fiéis enfrentaram chuva, frio, filas
intermináveis, longas caminhadas e uma noite mal dormida na areia da praia (quando
uma manta multicolorida, formada por milhões de sacos de dormir, colchões
infláveis e barracas de camping, parecia ter sido estendida sobre a orla de
Copacabana, palco do maior Réveillon do país que virou o maior acampamento do
mundo na vigília de sábado, 27/07/2013, para domingo da JMJ), uma multidão acompanhou a missa celebrada
pelo papa Francisco no encerramento
da Jornada no domingo, 28/07/2013. Os organizadores calcularam o público em 3,2
milhões.
Na missa, o papa Francisco
agradeceu “por todas as alegrias
que me deram nestes dias”. “Levo cada um
de você no meu coração”, disse. E anunciou que a próxima edição da Jornada, em
2016, será na Cracóvia, na Polônia.
Após 7 dias de programação
intensa, o papa Francisco exibia
sinais de cansaço, mas manteve o passeio de papamóvel pela orla de Copacabana.
Seguiu de pé no veículo, abençoando as pessoas, recebendo presentes e até
tomando chimarrão oferecido por um peregrino.
Os discursos feitos com palavras simples e cheios de expressões bem
brasileiras, como “botar água no feijão”, conquistou a todos, bem como as
demonstrações de carinhos com os fiéis, principalmente as crianças e os
idosos.”
O papa Francisco nos ensinou que:
“Um povo só tem futuro se considerar igualmente os dois extremos da vida: os
jovens, que têm a força, e os idosos que possuem a sabedoria da vida, da história, da família e da
pátria.”
O papa Francisco se despediu do
Brasil com um “Até breve” domingo, 28/07/2013, à noite, após participar da
sua primeira Jornada Mundial da Juventude.
Ele prometeu, em visita a Aparecida voltar em 2017 para as comemorações
dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Em seu discurso de despedida, na Base Aérea do Galeão, o papa Francisco
disse que partia com saudades.
“Saudades do Brasil, este povo tão grande e de grande coração; este
povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas
pessoas.”
O pontífice, sempre sorridente, agradeceu a todos que tornaram a JMJ
possível. “Que Deus recompense a todos, como só Ele sabe fazer”.
Por fim, pediu aos fiéis que não
se esqueçam de rezar por ele. “Este papa precisa da oração de todos vocês.”
Como já havia acontecido ao pegar o voo de Roma para o Rio de Janeiro,
também na volta o papa Francisco foi fotografado subindo a escada do avião e
carregando uma pasta preta.
Pelo que se sabe de Francisco, é improvável que o acessório seja de
grife.
Para quem se perguntou por que o próprio papa, líder máximo da Igreja
Católica, leva sua pasta, ele respondeu: “Eu sempre levei a minha maleta. É
normal. Temos de ser normais.” O papa também contou o que carrega: “Barbeador,
livro de orações, agenda e um livro sobre Santa Teresinha”.
Ao falar a jornalistas na viagem de volta a Roma, Francisco na mais
ousada declaração de um pontífice sobre homossexualismo disse ontem 29/07/2013,
que os gays “não devem ser marginalizados, mas integrados à sociedade.” E não
se sente em condição de julgá-los.
Ele falou a cerca de 70
jornalistas que embarcaram para Roma com
ele.
Os números-
Foram 7 dias, 174 países e todas
as regiões do país em eventos que reuniram 9 milhões de pessoas que passaram por Copacabana, no Rio,
durante a JMJ com a presença do papa Francisco. O maior público foi registrado
na missa de encerramento, domingo; 3,2 milhões de pessoas.
A cidade bateu recordes durante esses dias: A rodoviária registrou 1,2
milhão de passageiros. No aeroporto do Galeão, o número de passageiros foi
estimado, no domingo, em 67 mil sendo que a média diária é de 48 mil. O Cristo
Redentor, que funcionou 24 hs no final de semana, recebeu 20 mil visitantes – a
média é de 5 mil.
O Papa Francisco já é um dos mais
populares da história-
O pontífice abdicou de certos costumes ao não fazer uso do crucifixo de
ouro, não costuma usar o manto vermelho com detalhes bordados em ouro e mantém
seus sapatos pretos. Atendendo a seu pedido, a segurança, além de reduzir a
distância entre o papa e os fiéis que o esperavam por toda a parte quando saía
de carro, com as janelas abertas, pelas ruas do Rio, dispensando também
seguranças e carros especialmente
blindados, trouxe para as discussões da Igreja os aspectos sociais, deixando-o
mais próximo da população. Essa simplicidade foi sem dúvida, o que mais
conquistou o público brasileiro. Ficou a
imagem de um papa acessível, informal quase parte da família.
Esse relacionamento pessoal com as multidões tem feito com que se
tornasse em poucos meses um dos papas mais populares e carismáticos da história
da Igreja Católica.
Vai com Deus papa Francisco, que
Ele te abençoe e te guarde nas palmas de suas mãos!
Volte logo, já estamos com
saudades!
Abraços fraternos.
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