No dia 13 de maio de 1917, há exatos 100 anos, três
pequenos pastores com idades entre 7 e 10 anos disseram ter visto a Virgem
Maria em cima de uma azinheira situada na Cova da Iria, na época um terreno
pedregoso próximo à localidade de Fátima.
Esta "mulher mais brilhante que o sol” apareceu em
outras cinco ocasiões nos meses seguintes.
A emoção provocada pelo anúncio levou entre 50.000 e 70.000
pessoas a se reunirem no local durante a última aparição, em 13 de outubro,
quando ocorreu um fenômeno meteorológico raro descrito como "o milagre do
sol”.
O papa Francisco peregrinou na sexta-feira
(12) e no sábado (13) a Fátima, Portugal, para celebrar o centenário das aparições da
Virgem Maria e canonizou, no sábado os dois irmãos pastorinhos Jacinta e Francisco, que, ao lado da
prima Lúcia, presenciaram as aparições da Virgem Maria.
Em cerimônia que durou cerca de três horas, o papa ordenou
que os nomes dos irmãos fossem inscritos no Livro dos Santos, formalizando,
assim, a canonização dos dois pastorinhos,
os mais jovens santos não mártires da
Igreja Católica.
Ele foi demoradamente aplaudido por uma multidão de meio
milhão de pessoas, vindas de 55 países e que se encontravam no Recinto do
Santuário, a enorme praça onde estão as basílicas de Nossa Senhora do Rosário,
a Santíssima Trindade e a Capela das Aparições, antiga Cova da Iria, onde ocorreram
as aparições.
A cerimônia começou às 10:00 horas (6:00 horas no horário
de Brasília), quando o papa deixou a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde
rezou nos túmulos dos dois novos santos. Acompanhado de cardeais, bispos e
padres, Francisco se dirigiu à grande tribuna, em frente à basílica, para
celebrar a missa da canonização.
Deteve-se diante do andor com a imagem da Virgem de Fátima,
rezou e iniciou a celebração da missa, sempre em português.
A missa foi acompanhada pelo coro do Santuário de Fátima.
Francisco não deixou de marcar posição perante as
injustiças do mundo em relação aos mais desfavorecidos.
Na homília, agradeceu aos presentes explicando por que não
poderia ter deixado de participar dos festejos do centenário das aparições e de
venerar a Virgem Maria. "Sob seu manto, não se perdem; dos seus braços,
virá a esperança e a paz que necessitam, e suplico para todos meus irmãos no
batismo e em humanidade”.
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