São Francisco Solano
18 de julho
Nasceu em Motilia, na
Andaluzia, em 1549, Francisco, filho de Mateus Sanchez Solano e Ana Gimenez.
Foi batizado no mesmo dia do nascimento. Seus pais eram profundamente cristãos.
Colocaram-no no Colégio dos Jesuítas, onde rapidamente ganhou a estima de
todos: era vigoroso, sensível e dotado de firme vontade.
Aos 20 anos, tomou o
hábito franciscano, sendo um frade exemplar teve cargos importantes na Ordem,
mas sempre deu o maior valor à pregação, arrebatando os ouvidos por sua fé e
convicção.
Teve sempre grande
desejo de ir para as terras das missões. Na ocasião em que o país foi assolado
pela peste pediu para ser aceito como enfermeiro tratando dos pobres doentes.
Quis depois ser enviado à América sendo escolhido para ir ao Peru. Batizou os
escravos e muitos dos passageiros que viajaram com ele. Dirigiu-se para Tucumán
e durante quinze anos foi o viajante incansável de Deus no novo continente.
Familiarizou-se com os dialetos indígenas anunciando Deus de tal modo que todos
os compreendiam, muitos doentes recuperaram a saúde pela simples imposição de
seu cordão, ressuscitou um menino, livrou por sua benção toda uma região da
praga de gafanhotos, fez com que descobrissem água em lugar de escassez e seca.
Percorreu os 3000 quilômetros
entre Lima e Tucumán (Argentina), e foi até o Paraguai e Chile.
Seu zelo era nutrido
de oração, de humildade, de pobreza, de união a Deus. Característica em sua
vida e a alegria, nunca ninguém o viu triste ou acabrunhado. Compunha cânticos
religiosos nas horas livres. Seu lugar favorito era a Igreja, onde permanecia
horas em adoração ao Santíssimo Sacramento.
Por graça especial
teve conhecimento de sua morte próxima. E assim preparou-se para ela, num clima
de ação de graças e perfeita união à vontade de Deus. Suas últimas palavras
foram: “Deus seja Bendito”.
Morreu aos 64 anos em
1631. Foi canonizado em 1726.
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