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Abraços,
Aparecida.





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1000 Orações para Santo Antônio de Pádua

1000 Orações para Santo Antônio de Pádua
Em 13 de junho, dia em que comemoramos nosso amado Santo Antônio de Pádua, queremos convidar VCS leitores(as) do blog e visitantes a se unirem a nós para começarmos uma longa jornada em que faremos uma homenagem ao nosso santinho com 1.000 orações de seu Responso.

Se VC tem um pedido especial para fazer, junte-se a nós e deixe aqui a sua oração.

Se VC teve uma graça alcançada, junte-se a nós, e use esse espaço para agradecer a benção que recebeu.

Deixo aqui registrado todo o meu amor pela bondade infinita de Santo Antônio de Pádua e agradeço todas as graças que me foram concedidas por sua intercessão.

Sejam bem-vindos(as)!
Vamos nos unir num laço de amor, fé e gratidão!!!



Acesse o link abaixo e participe desta linda homenagem a Santo Antônio de Pádua:

Santa Apolônia - 1000 Orações


Agradecemos a todos que participaram da jornada em homenagem à Santa Apolônia, a VCS que com amor, fé e gratidão vieram deixar aqui registrado através das 1.000 orações o seu agradecimento a nossa amada santinha.

Acesse o link abaixo e conheça essa jornada:

Nossa Senhora do Caravaggio - 1000 Ave-Marias


1ooo Ave-Marias para Nossa Senhora do Caravaggio

Uma homenagem linda que a devota M. Aparecida fez à Nossa Senhora do Caravaggio, postando 1000 Ave-Marias em agradecimento e homenagem. Acompanhe no link abaixo toda essa jornada à nossa Santa muito amada.

Santa Rita de Cássia

Santa Rita de Cássia

1000 Pai-Nossos

Obrigada à você que participou da campanha 1000 Pai-Nossos à Santa Rita de Cássia. É com fé, determinação e muito amor que deixamos registrado aqui nosso carinho e gratidão à nossa Santa muito amada.

Acesse o link abaixo e confira toda essa jornada:



http://capelinhavirtual.blogspot.com.br/2013/05/1000-pais-nossos-santa-rita-de-cassia.html

domingo, 30 de abril de 2017

Nossa Senhora de Sipária-


Nossa Senhora de Sipária


 Sipária é uma aldeia da ilha de Trinidad, que se orgulha de possuir muitos tesouros espirituais. Nessa aldeia foi erguida a primeira capela à Santíssima Virgem de Sipária, com o título de Divina Pastora ou Nossa Senhora Divina Pastora.
Diz a tradição que a imagem da Virgem aí venerada foi trazida pelos espanhóis, na época do descobrimento por Cristóvão Colombo, em 31 de julho de 1498. Os índios a teriam encontrado no meio da mata e no local construíram uma pequena capela.
Anos mais tarde quiseram levá-la para Oropenche, onde estaria mais acessível aos peregrinos, mas a Santíssima Virgem manifestou sua vontade de permanecer no mesmo local onde fora encontrada.
Então foi construído ali mesmo o seu santuário que hoje recebe os romeiros de todas as Antilhas, da Venezuela e do Brasil.
A festa de Nossa Senhora de Sipária é celebrada todos os anos no segundo domingo depois da Páscoa, que nesse ano de 2017 cai na data de 30 de abril,  quando se lê o evangelho do Bom Pastor.
Devido aos inúmeros prodígios que se manifestam em sem santuário, fruto da grande devoção popular, a imagem ficou conhecida como a Lourdes da ilha de Trinidad.
É a Padroeira de Trinidad y Tobago.


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sábado, 29 de abril de 2017

Santa Catarina de Siena-



Santa Catarina de Siena
29 de abril 

Penúltima entre 24 filhos, nasceu na cidade de Siena, na Itália, em 1347. Seu pai era tintureiro e sua mãe, filha de um poeta popular. Cristãos fervorosos, eles freqüentavam com os filhos  a igreja dos dominicanos, situada próxima à tinturaria. Inteligente e precoce, aos 7 anos, Catarina teve uma visão, que mudou sua vida. Sobre o telhado do convento dos dominicanos, viu Jesus sentado num trono, vestido com trajes pontificais e uma tiara papal. Ao lado de Cristo estavam São Pedro, São Paulo e São João Evangelista. A menina parou, petrificada, enquanto Jesus lhe sorria, demonstrando grande amor. Ele ergueu a mão direita e a abençoou.
Daí em diante ela resolveu consagrar-se a Deus, fazendo voto de virgindade. Apesar da oposição dos pais, que queriam vê-la casada, entrou para a Ordem Terceira de São Domingos, levando uma vida reclusa na própria casa e suportando a oposição dos familiares, que a obrigavam a enfrentar sozinha todos os trabalhos domésticos. Mesmo esgotada pela lida diária, à noite rezava longas horas, à luz de uma vela, diante de Cristo Crucificado
Dedicou-se durante vários anos ao cuidado dos enfermos, entregando-se depois ao trabalho de pacificação entre famílias e povoados inimigos. Exerceu grande influência na reforma da Igreja, intimando os pontífices Gregório XI e Urbano VI a reprimir os graves abusos que haviam se introduzido no clero. Empenhou-se com inabalável constância para o retorno dos papas a Roma, após os longos anos de exílio em Avignon, no sul da França, pois os Estados da Igreja na Itália eram administrados muitas vezes por legados estrangeiros que, não sabendo lidar com o povo italiano, provocavam  revoltas contra a Santa Sé. O retorno solene de Gregório XI a Roma, em 1377, causou enorme júbilo em toda a cristandade.
Inspirada escritora, seu Livro da Doutrina Divina e suas cartas são contados entre as grandes obras da literatura italiana. Faleceu em 29 de abril de 1380 e foi enterrada na igreja de Santa Maria sopra Minerva, em Roma. Foi canonizada em 1461.
Na iconografia religiosa, aparece muitas vezes junto a São Domingos, recebendo o rosário das mãos de Nossa Senhora ou do Menino Jesus, ou ainda  vestida de freira dominicana.


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sexta-feira, 28 de abril de 2017

São Pedro Chanel-


São Pedro Chanel
28 de abril

Futuna é uma ‘pequena expressão geográfica’, uma minúscula ilha, indicada no atlas com um pontinho entre o Equador e o Trópico de Capricórnio no imenso Oceano Pacífico, um fragmento das Ilhas Fiji.
Hoje sob domínio francês, meta de turistas amantes do exótico, a população inteiramente católica tem uma vida pacífica. Mas há 140 anos, precisamente em 12 de novembro de 1827, quando aí desembarcou omissionário marista Pedro Chanel a pequena ilha dividida em duas por uma montanha central e por duas tribos sempre em guerra, não era decerto um refúgio turístico.
Só a coragem e a caridade de um homem de Deus podiam escolher aquela meta com todos os riscos que comportava.
Ali de fato Pedro Chanel concluiu sua vida de evangelizador, morto a pancadas de bastão em 1841, pelo genro do cacique , irado porque entre os convertidos ao cristianismo estavam alguns dos seus familiares.
Pedro Chanel nasceu na França, em 12 de julho de 1803. Aos 12 anos iniciou os estudos no seminário. Aos 24 anos foi ordenado sacerdote. Foi vigário em Amberieu e Gex, unindo-se a um grupo de sacerdotes diocesanos, os maristas, que traduziam no próprio âmbito paroquial o ideal missionário.
A Sociedade de Maria, aprovada pelo papa em 1836, teve entre seus primeiros membros Pedro Chanel, que no mesmo ano embarcou de Valparaíso para a Oceania. Quando o navio chegou em Futuna foi convidado para descer em terra e ficar.
Foi uma lenta e paciente introdução no pequeno mundo daquela gente tão diferente em costumes. Oanúncio do Evangelho começou porém a repercutir na geração mais jovem. Mas esse sucesso fez com que se aguçassem as hostilidades dos mais antigos.
O martírio de Pedro foi o preço para abrir enfim as portas de toda a ilha à evangelização.
O novo mártir cristão, beatificado em 17 de novembro de 1889, foi canonizado em 16 de junho de 1954 e declarado padroeiro da Oceania.


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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Santa Zita-



Santa Zita
27 de abril

 Nasceu em 1212, em Montesegrati, na Itália, filha de pais pobres e piedosos. Graças à sólida educação recebida na casa paterna, bem cedo seguiu o caminho da virtude. Aos 12 anos empregou-se na casa de uma família rica de Lucca. No início de seu trabalho como empregada doméstica, recebia um salário miserável e ainda era hostilizada pelos patrões. Zita nunca se abateu com essa situação e por isso era vítima de indiferença por parte dos outros empregados. No entanto, devido à sua extrema bondade acabou conquistando a todos. Levantava cedo e ia à igreja de São Fridigiano para assistir à missa, mas na hora marcada estava em seu posto de trabalho. Durante  quarenta e oito anos serviu àquela família, sempre com a mesma pontualidade e dedicação. Nos últimos tempos, já no posto de governanta, recebeu o reconhecimento e o respeito de todos os integrantes da casa.
Santa Zita não podia ver uma pessoa faminta, que logo a alimentava, muitas vezes com a comida que recebia como empregada. Era comum gastar seu dinheiro para favorece os necessitados. Em suas horas vagas dedicava-se a trabalhos voluntários junto às famílias carentes e aos prisioneiros. Passava horas em oração ao lado de criminosos condenados à morte. Em sua vida, Zita mostrou a todos que não há impedimentos para realizar a caridade.
Fatos extraordinários e em grande número provavam o quanto Deus olhava com agrado as obras de sua serva. Certa vez um mendigo lhe pediu um copo de vinho. Zita, não dispondo dessa bebida, mas desejando servir ao pobre, foi até uma fonte próxima, encheu um cântaro e deu-o ao mendigo. Este, quando o levou à boca, bebeu um delicioso vinho.
As frutas no celeiro ou a farinha na despensa multiplicavam-se nas mãos de Zita todas as vezes que, com licença dos patrões, tirava um tanto para seus pobres. Certa ocasião, quando todos saíram para assistir à missa, no Natal, fazendo um intenso frio, o patrão de Zita ofereceu-lhe uma pelúcia. Zita aceitou-a, para emprestá-la a um pobre que tiritava de frio, mas disse-lhe que deveria devolvê-la no fim da missa. Este,  porem , não apareceu e Zita teve que voltar à casa sem a pelúcia, recebendo forte censura de seu amo. Na hora do jantar o pobre voltou e, agradecendo muito, entregou a pelúcia retirando-se. Ao ver isso, o patrão começou a formar um elevado conceito de sua santa empregada.
Quando Zita atingiu os 60 anos, seus amos quiseram aliviá-la do trabalho, mas ela se opôs. Tendo recebido de Deus sinais indubitáveis de sua morte, Zita se preparou para isso, recebendo os santos sacramentos. No dia 27 de abril de 1272, sua alma voou para o céu. Seu corpo foi depositado na igreja de São Fridigiano. No ano de 1580, foi aberta a tumba e seu corpo estava intacto. Muitos milagres foram registrados no lugar de sua sepultura e ela foi canonizada pelo papa Inocência XII.
Invocada como padroeira das empregadas domésticas, possui uma igreja em São Paulo e existe uma congregação religiosa Irmãs de Santa Zita, fundada na capital paulista em 10 de maio de 1950, que tem por finalidade a educação moral, religiosa e profissional de empregadas domésticas e possui casas em dioceses dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Em uma bonita gravura, Santa Zita é representada vestida como uma jovem camponesa, com um lenço amarrado na cabeça, de pé, na soleira da porta de uma residência, dirigindo-se a um pobre, ajoelhado na rua, tendo ao seu lado um cântaro. Esta cena refere-se ao milagre da transformação da água em vinho, narrado em sua biografia.


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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Nossa Senhora do Bom Conselho-



Nossa Senhora do Bom Conselho
26 de abril

Nossa Senhora do Bom Conselho (em latim Mater Boni Consilii) é uma das invocações da Virgem Maria.. Esta devoção está centrada num ícone da Virgem atualmente exposto em Genazzano, Itália, na Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho.
As origens do ícone são envoltas em lendas e milagres. A história se divide em duas partes. A maioria dos relatos liga uma imagem de Nossa Senhora de Shkodra (Bom Conselho) cultuada na Albânia ao ícone atualmente venerado na Itália.
A devoção remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana.  Sabemos, contudo,  que entre os anos de 432 e 440,  o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão no ano de  312. Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois,   com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir.
Havia,  na idade média, também uma outra igreja,  na cidade de Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos  muitos milagres.  A devoção crescia vertiginosamente, até que  no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos.  A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião,  que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário,  testemunharam um grande milagre, uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma,  sobre o Mar Adriático.  Os peregrinos, impelidos a seguir  sua trajetória,  passaram a  acompanhar a estampa. Com  muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar  sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a  estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram  perdendo-a de vista. 
Ao mesmo tempo,  lá na cidade de Genezzano, na Itália,  a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava  seriamente comprometida.  A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V,  havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.  Há muito tempo, porém,  uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina,  havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina,  à Santíssima Virgem e  ao  santo padre Agostinho,  fundador  da ordem a  que pertencia.  Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a termo, com a força da graça divina. 
Era dia  25 de abril,  nos festejos de São Marcos Evangelista, repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a  atenção de toda a multidão.  Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em  reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos,  uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.  Os sinos, por si só,  passaram a  badalar  consecutivamente, causando surpresa, conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano.  Uns aos outros,  perguntavam-se sobre a origem da  estampa e quais os desígnios de Deus acerca de tão grandioso mistério.  
 A partir deste acontecimento , os padres agostinianos começaram a divulgar  o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de  fiéis  de  toda  a  Itália e  países  vizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também  reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos.  Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo.  Chegando na cidade,  qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.  Ficou claro que a  estampa  havia sido trasladada de um país para o outro pelos  anjos de Deus.   Com  muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local.  Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem.  Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam  ocularmente a estampa que sendo retirada  da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista.  Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para  onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora. 
 O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.
 O Papa Leão XIII visitou o santuário,  instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias  e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de "Basílica Menor".  

No dia 25 de abril de 1993 (viagem apostólica do Papa João Paulo II à Albânia), mesma data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano (25 de abril de 1467),  João Paulo II dirigiu-se ao antigo templo e  doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada,  marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albanesa com a Igreja de Cristo. 

Além de suas propriedades miraculosas, a imagem por si mesma é extraordinária, pois ela desde o século XV permanece como que suspensa no ar, sem moldura ou fixação, afastada da parede cerca de três centímetros, apenas parcialmente tocando uma base em sua borda inferior. Relatos diversos afirmam ainda que a fisionomia da Virgem muda de acordo com certas circunstâncias. O povo da Albânia não esqueceu da imagem desaparecida, e ainda a festeja duas vezes no ano, rezando para que ela volte para sua antiga casa.


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terça-feira, 25 de abril de 2017

São Marcos Evangelista-



São Marcos
25 de abril

Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, sobrinho de São Barnabé, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio São Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a Última Ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou São Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a São Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de São Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas. 
O Evangelho de São Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Seu relato começa pela missão de São João Batista, cuja "voz clama no deserto". Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que São Marcos, depois da morte de São Pedro e São Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade  que tomou São Marcos como padroeiro desde o ano 828.


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segunda-feira, 24 de abril de 2017

São Fidélis-



São Fidélis
24 de abril

Fidélis (fiel) de Sigmaringen é um dos mais célebres capuchinhos da ordem dos Frades Menores.
Chamavam-no “o advogado dos pobres” porque defendia gratuitamente aqueles que não tinham dinheiro.
Marcos Reyd – o futuro capuchinho frei Fidélis – nasceu em Sigmaringen, na Alemanha, em 1578, laureado brilhantemente em filosofia e em direito pela universidade de Friburgo, na Suíça, tendo empreendido a carreira forense na Alsácia.
Mais inclinado à filosofia que às intrigas do tribunal, Marcos Reyd aos 34 anos, abandonou tudo e ingressou no convento dos capuchinhos vestindo o humilde hábito de São Francisco.
Em plena crise protestante alcançou muitas conversões, mas a intolerância de muitos acabou por criar uma onda de hostilidade.
Morreu assassinado em 1622, abatido por golpes de espada, por soldados calvinistas. 
Foi um homem de extraordinária cultura e propagador da fé cristã.
Foi canonizado em 1746 por Bento XIV.


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domingo, 23 de abril de 2017

São Benedito-



São Benedito é comemorado não só na sua data litúrgica, 05 de outubro, como também em 31 de março, no domingo imediato ao da Páscoa, período denominado Pascoela  que nesse ano de 2016  cai no dia 23 de abril; e em 13 de maio, data da Abolição da Escravatura.
São Benedito aqui em casa é festejado todos os dias!


O primeiro café do dia é sempre para ele!


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São Jorge-


São Jorge
23 de abril

 Jorge nasceu na Capadócia, região central de Anatólia, atual Turquia, por volta do ano de 270. De família nobre, depois da morte de seu pai mudou-se para a Palestina, terra natal de sua mãe, onde  devido a sua índole beligerante, abraçou a carreira militar, sendo promovido rapidamente a capitão do exército romano e nomeado conde da Capadócia, título outorgado pelo Imperador em reconhecimento a sua dedicação.  Mais tarde transferiu-se para a corte imperial na Nicomédia, Ásia menor, como tribuno militar, cargo aristocrático dentro das Legiões. Quando o Imperador Diocleciano declarou guerra à religião cristã, Jorge renunciou á sua carreira, distribuiu todos os seus bens entre os menos favorecidos e censurou a crueldade das medidas tomadas contra os cristãos. Ao erguer sua voz em favor dos cristãos perseguidos e proferir a fé única em Jesus Cristo, foi inquirido do porquê de tamanha empáfia, ao que respondeu simplesmente: “Por ser aVerdade”. Aquilo consternou a todos os presentes , principalmente por ter sido dito por um membro da suprema corte romana. “E o que é a Verdade?” teriam indagado com ironia outros cônsules. Jorge não titubeou e respondeu firmemente: “ A Verdade é meu Senhor Jesus, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor. O Cristo, e Nele confiando me coloco no meio de vós para dar testemunho da Verdade”.  Por se manter fiel a sua fé, foi imediatamente levado a cárcere e torturado sistematicamente,  com as lanças dos soldados que cortaram seu corpo, o peso de enorme pedra e o calor de uma fornalha de cal, mas conseguiu vencer todas elas. A cada vitória sobre as torturas, Jorge ia convertendo os soldados  que as presenciavam. O imperador, contrariado, chamou um mago para acabar com a força de Jorge. O santo tomou duas poções e mesmo assim manteve-se firme e vivo. Com isto conseguiu converter até mesmo o feiticeiro e a esposa de imperador. Diocleciano então ordenou que ele fosse degolado, o que ocorreu na data de 23 de abril de 303., na Nicomédia.
São Jorge é um dos mais gloriosos mártires cristãos, gozando de geral veneração, tanto na Igreja Oriental, como na Igreja Ocidental. Em Constantinopla  existem vários templos dedicados a este santo, um deles mandado construir pelo imperador Constantino. A província da Geórgia recebeu este nome em honra do glorioso mártir. Os historiadores enumeram grande quantidade de milagres e diversas vitórias obtidas por intervenção deste santo.
O culto de São Jorge foi trazido ao Ocidente pelas Cruzadas. A cidade de Gênova escolheu-o como padroeiro e na Inglaterra o Concílio Nacional de Oxford ordenou em 1222 a celebração solene da festa de São Jorge em todas as ilhas britânicas, porém antigos monumentos mostram que ele já era padroeiro do país no tempo dos soberanos normandos.
O auxílio prestado pelo duque de Lencastre, filho de Eduardo III da Inglaterra, ao rei Fernando de Portugal, na luta contra Castela, trouxe da Grã-Bretanha a devoção a São Jorge. D.João I, fundador da dinastia Aviz, tornou-se seu devoto, e na Batalha de Aljubarrota, o grito de guerra foi:  “São Jorge”. O monarca ordenou que sua imagem figurasse, montada em um corcel, na procissão de Corpus Christi, tendo saído pela primeira vez em 1387, com honras militares.
Além de Gênova, Inglaterra e Portugal, é patrono também da Catalunha, Lituânia e de Moscou, na Rússia.
A tradição chegou ao Brasil e com a devida licença poética apadrinha o Rio de Janeiro, os escoteiros e a cavalaria do Exército Brasileira. Nas principais cidades, a imagem de São Jorge, colocado sobre um cavalo branco e cercado de aparato militar, é o maior centro de atenção da população.
A quantidade de devotos deste santo excede a matemática. Além de inspirar poetas tão diversificados, a figura do cavaleiro que mata o dragão faz parte de muitos romances medievais e sua “habitação na lua” faz parte do imaginário de todos os românticos.

Ele é representado iconograficamente como um cavaleiro, vestido com armadura de metal, cavalgando fogoso corcel, ajaezado de ouro e prata, combatendo um dragão alado.
Segundo a tradição, o bravo militar matou o dragão, que assolava a vila de Salone, salvando Sabra, a filha do rei e todos os habitantes daquela cidade da Líbia. Ficção ou realidade, essa vitória simboliza a vitória do santo sobre o paganismo, que, pouco tempo depois de sua morte, foi abolido como religião do Império Romano.
Por causa dessa lenda, São Jorge é invocado como defensor dos oprimidos e das donzelas. Na data de sua festa, em cidades do interior são vistas procissões de cavaleiros.

                                                                                


No candomblé identificam-no com Oxóssi, e na prática da umbanda, com Ogum.
                                                                               


Documentos lendários identificam-no também com Sigurd, o Caçador de Dragões da mitologia nórdica.
                                                                                 


Há duas datas em que se comemora o santo: 23 de abril, dia em que os devotos lotam seus templos por todo o mundo, e 3 de novembro, data da reconstrução de sua igreja em Israel.



Oração de São Jorge
  
Ó São Jorge, meu guerreiro invencível na Fé em Deus, que trazeis em vosso rosto a esperança e confiança, abra os meus caminhos.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge,
para que os meus inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me toquem, tendo olhos  não me vejam,
e nem mesmo em pensamentos eles possam me fazer algum mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão.
Facas e espadas, se quebrarão sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes, se arrebentarão sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça
Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder,
seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Ajudai-me a superar todo o desânimo e alcançar a graça que tanto preciso (faça aqui o seu pedido). Daí-me coragem e esperança, fortalecei minha Fé e auxiliai-me nesta necessidade.
Com o poder de Deus, de Jesus e do Divino Espírito Santo. Amém!
São Jorge,  rogai por nós!
Salve Jorge!

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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Santo Anselmo-



Santo Anselmo
21 de abril


Nasceu aos pés dos Alpes, em Piamonte, no norte da Itália, no ano de 1033, em família nobre.
Educado pelos beneditinos desde muito jovem manifestou um forte desejo de dedicar-se a vida contemplativa.
Seu pai, conde Gandulfo, permaneceu irredutível, seu filho não seria monge.
Anselmo então saiu de casa em busca da ciência, e após ter viajado pela França parou na Normandia, em cuja famosa abadia, no Mosteiro de Bec,  lecionava um grande mestre beneditino da teologia e da filosofia, o monge Lanfranc.
Anselmo mergulhou nos estudos, seguindo os passos do mestre, ao qual sucedeu como abade, na direção do mosteiro e como professor. Foi pregador e reformador da vida monástica. Representa o início da teologia escolástica. Seu rigor ascético criou-lhe fortes oposições por parte de alguns, mas a sua amabilidade acabava por conquistar o amor e a estima de muitos.
Era um gênio metafísico de coração piedoso: com o coração e a inteligência se aproximou dos mistérios cristãos.
Morreu em Canterbury, em 21 de abril de 1109.
Em 1729, o papa Clemente XI declarou-o doutor da Igreja.


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quinta-feira, 20 de abril de 2017

São Teodoro-



São Teodoro
20 de abril

                                                             
Teodoro quer dizer “dom de Deus”.
Há mais de 40 santos com o nome Teodoro ou Teodora.
Quem comemoramos hoje nasceu na França, na segunda metade do século VI.
Sua mãe teve um parto muito difícil e pediu a proteção de São Jorge para o filho. Portanto, protetor e guia de Teodoro foi São Jorge, este santo guerreiro que protegeu o menino Teodoro ao nascer.
Quando criança, Teodoro procurava fazer suas orações em um lugar afastado e calmo chamado de “capela de São Jorge”.
Na adolescência cavou uma gruta sob a capela e para este local se retirou para viver em oração.
O jovem magro, quase sepultado vivo nessa gruta, atraiu a atenção dos moradores da cidade. Nos arredores da escura caverna aconteceram numerosos fatos miraculosos e admiráveis.
Foi em pouco tempo eleito bispo e intensificou sua vida de penitente.
Em peregrinação à Terra Santa, visitou mosteiros e pequenas celas de eremitas no deserto. Enfim, também ele tomou o hábito religioso, e com alguns companheiros fundou uma comunidade de austeros penitentes, colocados sob a proteção de São Jorge.
Por dez anos foi bispo perfeito, por dez anos pediu para ser substituído.
Por intercessão do imperador foi restituído à sua pequena cela de monge.
Ficava assim livre do episcopado, mas não sozinho, pois era acompanhado por uma multidão de devotos que pediam suas orações e intercessão nas dificuldades e nos negócios.
Os milagres multiplicavam-se em torno de Teodoro para o bem do próximo e para a salvação dos pecadores.
Considerado, juntamente com São Jorge e São Demétrio, um dos três grandes soldados mártires, São Teodoro ganhou tal posto por ter sido decapitado  ao declarar-se cristão.
Morreu e 613, e pode-se dizer que fez jus ao seu nome, sendo um verdadeiro “dom de Deus” para o povo e para a Igreja.


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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Santo Expedito-


Santo Expedito
19 de abril


Militar, comandante da 12ª Legião Romana, baseada em Melitene, na Capadócia, atual Armênia. Legião esta intitulada Fulminante, devido à gloriosa vitória contra os bárbaros, às margens do rio Danúbio, e composta, em sua maioria, de cristãos.
A origem de Santo Expedito é controversa, uns afirmam que nasceu na Armênia, outros lhe conferem nacionalidade romana.
Certo é que tocado pela graça de Deus, converteu-se ao cristianismo, mesmo sob ameaças de perseguição do imperador Galério, e resolveu mudar de vida. Foi então que o demônio lhe apareceu, sob a forma de um corvo, e lhe segredou: “Cras ... cras ... cras.”, expressão latina que quer dizer: “Amanhã ... amanhã ... amanhã.”, isto é, “Deixe para amanhã, não tenha pressa, adie sua conversão.” Mas Santo Expedito, pisoteando o corvo, esmagou-o gritando: “Hodie!”, que significa “Hoje”, sem protelações, é pra já!
Por seu próprio nome que significa “diligente”, “prestativo”, o santo é invocado nos casos que exigem solução imediata, nos negócios em que qualquer demora poderia causar prejuízo. Já no século VIII ele era invocado na Germânia e na Sicília em casos de urgência e de necessidades prementes. Protetor da juventude, os estudantes a ele recorrem para obterem êxito nos exames. Padroeiro dos militares,  Santo Expedito não adia seu auxílio para amanhã. Ele atende na hora que precisamos de sua ajuda. Mas espera que também não deixemos para amanhã nossa conversão.
Tendo se recusado a adorar os deuses pagãos, foi flagelado e depois decapitado em 303, na cidade de Melitene, no dia 19 de abril, data em que é celebrada sua festa. Seu culto, iniciado no local do martírio, passou para a Alemanha Meridional, Itália, especialmente na Sicília, onde é padroeiro de Aci-Reale. Venerado na França e na Espanha, sua devoção chegou ao Brasil através da colÔnia italiana e vem sendo cada vez mais difundida. Possui igrejas em Belo Horizonte, Niterói e em São Paulo, onde é cultuado na Capela Militar de Santo Expedito, construída em 1942, numa travessa da Avenida Tiradentes, junto a um regimento da cavalaria e a um quartel da Polícia Militar.
Ele é representado de pé, vestido de soldado romano, usando uma capa vermelha, tendo na mão esquerda a palma do martírio e na direita uma cruz, onde está escrito: HODIE. Esmaga com o pé direito um corvo, junto ao qual aparece a palavra CRAS e tem no chão, ao lado do pé esquerdo, o capacete militar romano, simbolizando que deixou de lado a carreira militar para empunhar a cruz, símbolo do cristianismo.



Oração de Santo Expedito

Meus Santo expedito das causas justas e urgentes, interceda por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero. Vós que sois um Santo Guerreiro, vós que sois o Santo dos aflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados, Vós que sois o Santo das causas urgentes, proteja-me, ajuda-me, daí-me forças, coragem e serenidade. Atenda ao meu pedido (Fazer o pedido). Meu Santo Expedito, ajudai-me a superar estas horas difíceis. Preteja-me de todos que possam me prejudicar, proteja a minha família, atenda ao meu pedido com urgência. Devolva-me a paz e a tranqüilidade. Meu Santo Expedito serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé. Muito Obrigado Meu Santo Expedito. Amém.
(Rezar um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e fazer o sinal da cruz).



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terça-feira, 18 de abril de 2017

São Galdino-



São Galdino
18 de abril

Galdino nasceu em Milão, na Itália. Foi ordenado sacerdote e ficou famoso por converter muitas pessoas ao catolicismo.
Foi um homem de grandes virtudes e empenho religioso, social e político.
Teve o sue talento devidamente reconhecido e se tornou arcebispo de Milão, numa época muito delicada para a Igreja e para a história da Lombardia.
Testemunhou concretamente a caridade de Cristo interessando-se pelos pobres, particularmente pelos que tinham vergonha em pedir esmolas e por aqueles que haviam sido encarcerados por não poderem pagar as dívidas: para estes instituiu-se aquilo que mais tarde foi denominado como o “pão de São Galdino”
Morreu em 1176, justamente no instante em que fazia um sermão no púlpito.
O seu enterro foi um dos mais concorridos da época.
Seu túmulo se tornou local de peregrinação, e vários milagres foram atribuídos à sua intercessão.


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segunda-feira, 17 de abril de 2017

São Roberto de Molesques-



São Roberto de Molesques
17 de abril

Abade, Roberto foi protagonista de uma história de renovação religiosa que teve como centro a França do século XI e que confirma a operação do Espírito Santo na Igreja.
Nascido em uma nobre família francesa, foi um dos fundadores de uma das Ordens Religiosas mais vivas na Igreja, a dos cistercienses, um ambiente de  paz cujos integrantes cumpriam longos períodos de castidade, silêncio, preces e trabalho.
Consolidou a experiência reformadora do convento de Cister, com sua vida austera e pobre, numa rigorosa fidelidade à regra beneditina, retomando o trabalho com as próprias mãos.


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domingo, 16 de abril de 2017

Feliz Páscoa-


Feliz Páscoa
Domingo de Páscoa
Ressurreição de Cristo


O Domingo de Páscoa  é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor.  É  a dor e a  alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.
São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há dois mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na Última Ceia e na instituição da Eucaristia.
Cristo, ao celebrar a Páscoa na Ceia, deu à comemoração tradicional da libertação do povo judeu um sentido novo e muito mais amplo. Não é a um povo, uma nação isolada que Ele liberta, mas ao mundo inteiro, a que prepara para o Reino dos Céus. A Páscoa cristã - cheia de profunda simbologia - celebra a proteção que Cristo não cessou nem cessará de dispensar à Igreja até que Ele abra as portas da Jerusalém celestial. A festa da Páscoa é, antes de tudo, a representação do acontecimento chave da humanidade, a Ressurreição de Jesus depois de sua morte consentida por Ele para o resgate e a reabilitação do homem caído. Este acontecimento é um dado histórico inegável. Além de que todos os evangelistas fizeram referência. São Paulo confirma como o historiador que se apóia, não somente em provas, mas em testemunhos.
Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz? Pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado e  cuspido com tanta inumana crueldade?
Este é o dia da esperança universal.  A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal.
A mensagem redentora da Páscoa  é  a purificação total do homem, a libertação de seus egoísmos, de sua sensualidade, de seus complexos e do seus pecados;  purificação que, ainda que implique em uma fase de limpeza e saneamento interior, se realiza de maneira positiva com dons de plenitude  como é a iluminação do Espírito, a vitalização do ser por uma vida nova, que transborda alegria e paz - suma de todos os bens messiânicos-  em poucas palavras a presença do Senhor ressuscitado.
 São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".

“Ressuscitaste para me dizer, com linguagem esplendorosa, eloquente e silenciosa, essa linguagem que brota de tua glória, que não  nos fizestes  para o sofrimento”.

Nós do blog e site Capelinha Virtual desejamos a todos VCS e seus familiares,  uma Páscoa de muitas bênçãos, felicidades, amor, paz, bem e luz!
Uma vida com muita doçura!
FELIZ PÁSCOA!


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sábado, 15 de abril de 2017

Especial Semana Santa- Sábado de Aleluia


Sábado Santo
Sábado de Aleluia


O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo.
O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia
Os católicos praticam jeju com abstinência de carne e consumo limitado de peixe. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.
É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.
No Sábado Santo, é celebrada a Vigília Pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.
O Sábado remonta à Criação, passa pelo Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.


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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Especial Semana Santa: Sexta-Feira Santa


Sexta-Feira Santa
Paixão de Cristo


A tarde de Sexta-Feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. 
A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. 
Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. Os títulos de Jesus compõem uma formosa “Cristologia”. Jesus é Rei, o  diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os  soldados  tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, novo Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a Ele o olhar.
A Mãe estava ali, junto à Cruz. Está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, totalmente ao seu lado. Solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos,  a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho. A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com majestade. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia.Um estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.
Hoje não se celebra  missa. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados. Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testemunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece.
                                                             

O site Capelinha Virtual preparou com carinho para VC refletir sobre a Paixão de Cristo as imagens e os textos das estações da Via Sacra.


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quinta-feira, 13 de abril de 2017

Especial Semana Santa- A Santa Ceia


Quinta-Feira Santa
A Cerimônia do Lava-pés
A Santa Ceia
                                                                                 
                                                                                  


 A celebração da Semana Santa encontra seu ápice no Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão e morte do Senhor e a solene Vigília Pascal, no sábado à noite. Esses três dias formam uma grande celebração da Páscoa memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
A liturgia da Quinta-feira Santa nos fala do amor, com a cerimônia do Lava-pés e a instituição da Eucaristia,em que Jesus se faz nosso alimento, dando-nos seu corpo e sangue. É a manifestação profunda do seu amor por nós, amor que foi até onde podia ir: "Como Ele amasse os seus amou-os até o fim".
A Eucaristia é o amor maior, que se exprime mediante tríplice exigência: do sacrifício, da presença e da comunhão. O amor exige sacrifício e a Eucaristia significa e realiza o sacrifício da cruz na forma da Santa Ceia ou a Última Ceia.  Nos sinais do pão e do vinho, Jesus se oferece como Cordeiro imolado que tira o pecado do mundo: "Ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e distribuiu a eles dizendo: isto é o meu Corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de  mim. E depois de comer, fez o mesmo com o cálice dizendo: Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós" (Lc 22,19-20). Pão dado, sangue derramado pela redenção do mundo. Eis aí o sacrifício como exigência do amor.
O amor, além do sacrifício, exige presença. A Eucaristia é a presença real do Senhor que faz dos sacrários de nossas Igrejas centro da vida e da oração dos fiéis.
A fé cristã vê no sacrário de nossas igrejas a morada do Senhor plantada ao lado da morada dos homens, não os deixando órfãos, fazendo-lhes companhia, partilhando com eles as alegrias e as tristezas da vida, ensinando-lhes o significado da verdadeira solidariedade: "Estarei ao lado de vocês como amigo todos os momentos da vida". Eis a presença, outra exigência do amor.
O amor não só exige sacrifício e presença, mas exige também comunhão. Na intimidade do diálogo da última Ceia, Jesus orou com este sentimento de comunhão com o Pai e com os seus discípulos: "Que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles estejam em nós" (Jo 17,20-21).
Jesus Eucarístico é o caminho que leva a esta comunhão ideal. Comer sua carne e beber seu sangue é identificar-se com Ele no modo de pensar, nos sentimentos e na conduta da vida. Todos que se identificam com Ele passam a ter a mesma identidade entre si: são chamados de irmãos seus e o são de verdade, não pelo sangue, mas pela fé. Eucaristia é vida partilhada com os irmãos. Eis a comunhão como exigência do amor.
Na morte redentora na cruz, Cristo realiza a suprema medida da caridade "dando sua vida" e amando seus inimigos no gesto do perdão: "Pai, perdoai-lhes pois eles não sabem o que fazem." A Eucaristia não deixa ficar esquecido no passado esse gesto, que é a prova maior do amor de Deus por nós. Para isso, deixa-nos o mandamento: "Façam isso em minha memória".
Caridade solidária é o gesto de descer até o necessitado para tirá-lo da sua miséria e trazê-lo de volta a sua dignidade. A Eucaristia é o gesto da caridade solidária de Deus pela humanidade. "Eu sou o Pão da vida que desceu do céu. Quem come deste Pão vencerá a morte e terá vida eterna".


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Post nº 1000

                                                                                 


Chegamos ao número 1000!

São cinco anos e nove meses na blogosfera, perseverando na vontade de oferecer um material hagiográfico, que é o estudo da vida dos santos e santas, e como o universo hagiográfico é vasto, apresentamos santos e santas para todos os dias do ano e diversas devoções.
Os santos padroeiros das cidades, das profissões, os que propiciam as curas e os que são invocados para resolverem problemas financeiros.
Sem pretensão religiosa ou evangelizadora, levando os leitores à reflexão e à descoberta de exemplos de vida, fé, religiosidade, amor, luz, esperança e caridade.
A Capelinha Virtual Blogspot e site é resultado de textos que procurando caminhos, superando conceitos e divulgando a fé, através de ações de compartilhamento usa esse espaço para aprender um pouco mais a cada post, exercitando nossa devoção, fé, amor, respeito, carinho e devoção para com os santos e santas,  e também da presença dos leitores que participam visitando, lendo, compartilhando e comentando. Agradecemos a presença de todos vcs leitores.
Fica registrado aqui o nosso muito obrigado a todos os santos e santas e a cada um deles em particular.
Paz, bem, luz, amor e fé!

Que Deus os abençoe muito!



quarta-feira, 12 de abril de 2017

Santa Ida-



Santa Ida
12 de abril

Ida, filha de Godofredo, duque de Lorraine , era descendente de Carlos Magno.
Nasceu em 1040 e recebeu uma santa educação.
Aos 17 anos casou-se com Eustáquio II, conde de Bolonha. O esposo possibilitou que ela se entregasse à oração e às obras de caridade, e até a acompanhou.
Ambos viveram um santo matrimônio, tiveram três filhos e várias filhas.
Possuía humildade sincera e profunda, formou seus filhos na piedade e amor a Deus.
Suas obras de caridade eram proporcionais aos grandes bens que possuía, auxiliaram indigentes, estrangeiros, doentes, viúvas e órfãos. A ocupação que mais lhe agradava era fazer enfeites e ornamentos para altares de Cristo.
Trabalhou com seu marido na restauração de igrejas de seu estado e restaurou o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha.
Teve por mentor espiritual Santo Anselmo, então monge na Normandia.
Após a morte de seu marido vendeu parte de seus bens para fundar mosteiros.
Muitos dos grandes feitos da Primeira Cruzada foram atribuídos às suas orações.
Morreu no dia, mês e ano que anunciara, 13 de abril de 1113.
Fez vários milagres em vida e muito outros em seu túmulo.


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terça-feira, 11 de abril de 2017

Santo Estanislau-



Santo Estanislau
11 de abril

Estanislau nasceu em 1030 em Cracóvia, filho de pais pobres. Concluindo os primeiros estudos com os beneditinos locais, aperfeiçoou-os na Bélgica, na célebre escola de Liége. Voltando à sua pátria, distinguiu-se pelo zelo pastoral e pelas benéficas iniciativas realizadas com caridade e sabedoria.
O papa Alexandre II o nomeou bispo de Cracóvia em 1072.
Foi um homem de caráter, além de ser amável e bastante humilde.
Dedicou-se a evangelizar os pobres e, mesmo diante dos conflitos vividos na Polônia, enfrentou os soberanos.
Foi assassinado pelo rei Boleslau que, num ato de loucura, o apunhalou pelas costas enquanto Estanislau celebrava uma missa.
Venerado pelos poloneses desde o dia de seu martírio, Santo Estanislau foi canonizado na Basílica de São Francisco de Assis em 1253,  e seu culto é muito difundido na Europa e América.


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domingo, 9 de abril de 2017

Especial Semana Santa- Domingo de Ramos


Domingo de Ramos
                                                                                 

 O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor no Evangelho de São Lucas.  
 Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa e festiva liturgia da Igreja que relembra a obra que Jesus edificou em Jerusalém, e a austera memória da paixão que marca a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas nessa celebração. 
 Com o pensamento a Jesuralém, subimos ao Monte das Oliveiras que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messias aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.
 Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei. 
 São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade".
Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebra este momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.
 Com a liturgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis".
 Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.
"Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, a boa nova. 
 Era o anúncio do amor de um Deus que desce conosco até o abismo do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição.
 A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de Páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo Nosso Senhor.


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sábado, 8 de abril de 2017

São Gastão-



São Gastão
08 de abril


Um dos acontecimentos mais marcantes da França foi, sem dúvida, a conversão do rei Clóvis e dos seus francos. As personagens principais do acontecimento foram São Remígio, que batizou Clóvis e Clotilde, sua esposa, e São Gastão que teve um papel importantíssimo na conversão do soberano franco de quem foi o catequista.
Seu nome latino é Vedastus. Nasceu em Lomousine, numa família nobre. Jovem ainda retirou-se para a Lorena para levar uma vida virtuosa e retirada. O bispo de Toul o ordenou sacerdote.
Clóvis preparava-se para cumprir seu voto, onde o esperava o bispo Remígio para o batismo.  Para confirmar sua missão Deus concedeu ao jovem sacerdote um milagre, que teve duplo efeito: restituiu a visão a um cego encontrado no caminho, e abriu os olhos do rei, surpreendendo-o e o persuadindo da santidade do cristianismo.
Com a conversão do rei Clóvis converteram-se muitos francos.
Numa noite muito fria foi vista uma nuvem luminosa sobre o palácio episcopal, justamente no momento da partida de Gastão, que há 40 anos era bispo de Arras. Ao clero reunido em torno dele recomendou a fé, a esperança e a caridade.
Faleceu em 540.


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