Nossa
Senhora das Dores
15 de
setembro
O martírio da Virgem é mencionado tanto na
profecia de Simeão quanto no relato da paixão do Senhor, diz o santo
ancião, uma espada transpassará tua alma (Lc 2,34-35).
Verdadeiramente, ó Santa Mãe, uma espada
transpassou tua alma. Aliás, somente transpassando-a, penetraria na carne do
Filho. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada
dali. Por isso a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos,
com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão
corporal.
Não vos admirem, irmãos, que se diga ter
Maria sido mártir na alma.
Poderia espantar-se quem não se recordasse do
que Paulo afirmou que entre os maiores crimes dos gentios estava o de serem sem
afeição.
Talvez haja quem pergunte: “Mas não sabia ela
de antemão que iria Ele morrer?” sem dúvida. “E não esperava que logo ressuscitasse?”
Com toda a confiança. “E mesmo assim sofreu com o crucificado?” Com toda a
veemência. Aliás, tu quem és ou donde tua sabedoria, para te admirares mais de
Maria que compadecia, do que do Filho de Maria a padecer? Ele pôde morrer no
corpo; não podia ela morrer juntamente no coração? É obra da caridade: ninguém
a teve maior! Obra de caridade também isto: depois dela nunca houve igual.
Dos sermões de São Bernardo,
abade- Liturgia das Horas
Diante da Virgem Maria ao pés da Cruz, tanta
dor e tanto sofrimento, mas tanta fortaleza e fé, que neste momento Jesus
Crucificado não poderia dar maior presente aos seus discípulos e a toda
humanidade representada ali por João o discípulo amado. Maria conhece as dores do nosso coração, por isso, depositemos em
seu coração transpassado os nossos pedidos e suplicas confiante, que tudo
que pedirmos a Mãe o Filho atende.
Reze a Coroa de
Nossa Senhora das Dores
A Coroa de Nossa Senhora das Dores teve
início na Itália em 1617, por iniciativa da Ordem dos Servos de Maria, assim
como a Missa de Nossa Senhora das Dores,
que hoje é celebrada em toda a Igreja no dia 15 de setembro.
A Coroa é um dos frutos do carisma mariano da Ordem, cultivado desde 1233, ano de Vossa fundação. A Coroa surgiu inicialmente como alimento da piedade Mariana dos leigos reunidos em grupos chamados Ordem terceira.
A devoção à Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão que profetiza a lança que transpassaria (dor) o seu coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus; a paixão do Senhor; Crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
A Coroa é um dos frutos do carisma mariano da Ordem, cultivado desde 1233, ano de Vossa fundação. A Coroa surgiu inicialmente como alimento da piedade Mariana dos leigos reunidos em grupos chamados Ordem terceira.
A devoção à Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão que profetiza a lança que transpassaria (dor) o seu coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do menino Jesus; a paixão do Senhor; Crucifixão, morte e sepultura de Jesus Cristo.
Nós não recordamos as dores de Nossa Senhora
pelas dores, mas sim por que também pelas dores oferecidas participou
ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma Maria, imagem da Igreja, está nos
apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas
sim oblação de si para uma Civilização do Amor.
Em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo.
Nós vos louvamos Senhor, e vos bendizemos!
Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
Nós contemplamos vossas Dores, ó Mãe de Deus!
E vos seguimos no caminho da fé!
Nós vos louvamos Senhor, e vos bendizemos!
Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
Nós contemplamos vossas Dores, ó Mãe de Deus!
E vos seguimos no caminho da fé!
Primeira Dor –
Profecia de Simeão: Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este
menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e
sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35). 1 Pai Nosso; 7
Ave-Marias.
Segunda Dor – Fuga
para o Egito: O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta,
toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois
Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino
e a mãe, e partiu para o Egito (Mt
2,13-14). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias.
Terceira Dor –
Maria procura Jesus em Jerusalém: Acabados os dias da festa da Páscoa, quando
voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem.
Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram
entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura
dele (Lc 2,43b-45). 1 Pai
Nosso; 7 Ave-Marias.
Quarta Dor – Jesus
encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário: Ao conduzir Jesus,
lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram
de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres
que batiam no peito e o lamentavam (Lc
23,26-27). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias.
Quinta Dor – Maria
ao pé da Cruz de Jesus: Junto à cruz de Jesus estava de pé sua Mãe, a irmã de sua
Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo
a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse
para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo
19,15-27a). 1 Pai Nosso; 7 Ave- Marias.
Sexta Dor – Maria
recebe Jesus descido da Cruz: Chegada a tarde, porque era o dia da
Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou
decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o
cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias.
Sétima Dor – Maria
deposita Jesus no Sepulcro: Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e
envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos
judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um
sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a). 1 Pai Nosso; 7 Ave-Marias.
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