Feliz Natal
O verdadeiro Natal nos
apresenta Jesus Cristo como o Salvador do mundo. Como disse o anjo
aos pastores naquela noite: “Eis que vos trago boas novas que serão de grande
alegria para todo o povo. É que hoje nasceu o Salvador, que é Cristo, O Senhor.”
Natal é luz de Cristo ao mundo, quando Ele diz: “Eu sou
a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da
vida.”
Natal é esperança renovada, é certeza compartilhada pela
presença do menino Deus.
Natal tem a ver com o “dar”, dar amor, dar carinho, dar
amizade, dar compreensão, dar esperança e não com o receber coisas materiais.
Natal é ter Jesus como o aniversariante!
Natal é amor, é graça,
é benção e vida! Nas palavras de Cristo: “Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O Natal promove o respeito à vida e não aos bens materiais,
pois Natal é vida, é Cristo que veio ao mundo para alegria da vida
plena.
Símbolos
de Natal
Árvore de
Natal
A árvore natalina é representada por um
pinheiro enfeitado com luzes e bolinhas coloridas. Para os cristãos reúne
dois símbolos religiosos: a luz e a vida.
Uma lenda conta que havia três árvores
próximas ao presépio: Uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho que
desejavam honrar o recém-nascido.
A oliveira ofereceu suas azeitonas e a
tamareira suas tâmaras, mas o pinheirinho não tinha nada a ofertar. Lá no alto,
as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os galhos do pinheirinho
oferecendo-se como presentes.
A tradição da árvore é bem antiga (segundo e
terceiro milênio A.C) quando os povos indo-europeus consideravam as árvores uma
expressão da energia de fertilidade da Natureza, sendo consideradas
intermediárias entre o céu e a terra.
O pinheiro propriamente dito simboliza a vida
longa e a imortalidade por sua resistência mesmo em épocas de frio
intenso. Representam a força vital, os bons presságios e os novos tempos. Seu
verde é o símbolo da esperança.
As pinhas, frutos do pinheiro também são
símbolos das festas natalinas e representam o retorno da vida que se renova,
pois o que comemos é a semente que tem em si a potencialidade de criar uma nova
árvore.
Bolinhas
que enfeitam as árvores de Natal
As bolinhas também fazem a ligação com o círculo
da perfeição, a imortalidade e o ovo da criação, que contém dentro de si a
vida, o princípio de tudo. É um símbolo que agrega o Ocidente e o Oriente na
crença da gênese do mundo.
Tradicionalmente as bolinhas são vermelhas
numa referência as vestes de Maria, simbolizando a realização na matéria e
representam o amor de Deus pela humanidade.
Na cor azul fazem referência ao manto que
cobre o menino Jesus no colo de Maria, mostrando a ligação entre a matéria e o
espírito. Azul simboliza a espiritualidade.
Bolos e
Panetones
Uma série de bolos e massas são preparados
somente para o Natal e são conhecidos por todo o mundo.
O bolo recheado de frutas cristalizadas e
uvas secas é uma tradição do Natal italiano.
Ele foi criado na cidade de Milão, não se
sabe ao certo por quem.
Existem três versões: A primeira diz
que o produto foi inventado, no ano de 900, por um padeiro chamado Tone. Por
isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.
A segunda versão da história conta que o
mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou, em
1935, o produto para uma festa. E a última versão é a mais romântica e
conta que Ughetto resolveu se empregar numa padaria para poder ficar pertinho
de sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre
1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse
com sua filha.
Boneco
de Neve
O toque mágico do Natal vem com a brancura e
o frio da neve no hemisfério norte que exigem que as crianças convivam mais tempo
dentro das casas. Nos países frios elas se acostumaram a sair nos dias de neve
de Natal para criar seus próprios bonecos de neve. Só é preciso armar duas
grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra. Uma cenoura serve de
nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos, quatro
galhos servem como pés e mãos e o boneco está pronto.
A tradição popular se transformou em peça de
decoração de árvores mesmo em países tropicais como o Brasil.
Canções
Anjos cantores anunciam a boa notícia:
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.”
Anjos, ou seja, mensageiros surgem nos céus
para confirmar o nascimento do Filho de Deus. Pela melodia que entoam
prenunciam um novo tempo. As primeiras canções natalinas datam do século IV e
são cantadas até hoje na véspera do Natal.
Cartões
A confecção do primeiro cartão de Natal,
costuma ser atribuída ao britânico Henry Cole que em 1843, encomendou a uma
gráfica um cartão com a mensagem: “Feliz Natal e Próspero Ano Novo.” Porque não
tinha tempo para cumprimentar pessoalmente cada um dos seus amigos.
Mas, em 1831, um jornal de Barcelona, na
Espanha, quis colocar em funcionamento uma técnica de litografia felicitando
seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado
uma forma de cartão de Natal.
O costume se estendeu por todo o mundo e a
partir de 1870 começaram a ser impressos coloridos e trazendo além das
felicitações também imagens de presépios e do Papai Noel.
Estrela-guia
A estrela-guia representa a estrela que
ajudou os Reis Magos a chegarem à manjedoura onde nasceu Jesus. Ela os guiou
com sua luz, por isso traz no nome a palavra “guia”.
Estrelas
Simbolizam a luz que sempre harmoniza os
ambientes. As cores usadas nos enfeites possuem significados: a cor
ouro está ligada ao Sol, associado à evolução do espírito.
O verde representa o poder da renovação, e o
vermelho tem a ver com o fogo e com o amor divino. Para os judeus, são anjos
guardiões. Para os místicos, a estrela de cinco pontas mostra o esquema
simbólico do homem em relação às medidas do universo – braços e pernas
esticados, e a cabeça que comanda a vontade. A estrela de seis pontas simboliza
a paz.
Guirlanda
Uma guirlanda pendurada na porta da casa
indica a presença do menino Jesus naquele lar.
Papai
Noel
Personagem de grande destaque no Natal por
sua associação a São Nicolau, chamado Santa Klaus, bispo de Myra, na antiga
Lícia (atual Turquia). Durante o século IV, este homem de fé marcante foi
transformado no lendário Papai Noel, o bom velhinho que presenteia as crianças
com doces, carinhos e brinquedos.
Uma lenda conta que São Nicolau, no dia de
sua festa, 6 de dezembro de cada ano, passava de telhado em telhado depositando
presentes nas meias colocadas nas chaminés ou nos sapatinhos colocados nas
janelas das casas.
Era um homem bondoso que ficava feliz em
presentear as pessoas pobres e sem condições financeiras. Com o passar do
tempo, converteu-se em protetor das crianças, dos marinheiros, dos viajantes e
dos mercadores, os tradicionais provedores de presentes.
Pomba
A pomba branca da paz que muitos colocam nos
pinheirinhos como enfeite sugere a representação do espírito Santo,
simbolizando a pureza e a simplicidade.
Presentes
Em dezembro, na festa romana que
honrava Saturno, eram distribuídos presentes, como estatuetas em
argila, mármore, ouro e prata. No século 14, as crianças comemoravam o dia
de São Nicolau, colocando os sapatos na janela e recebendo presentes.
A primeira loja especializada em presentes de Natal foi fundada em Paris na
França em 1785.
Presépio
Representa o local do nascimento de Jesus. É
formado por uma manjedoura, onde repousa o menino Deus, e as imagens de Maria,
José, os reis magos, os pastores, anjos, animais e a estrela-guia. Segundo a
história, São Francisco construiu o primeiro presépio na cidade
de Greccio, na Itália, em 1223.
Reis Magos
O historiador inglês São Bedas (673-735) foi
o primeiro a citar os nomes e descrever os três Reis Magos. Na Bíblia, eles são
chamados de pastores no Evangelho de Lucas, e de Magos no Evangelho de Mateus.
Cada um deles representa uma raça: a branca, a amarela e a negra. O
africano Baltazar, o asiático Gaspar e o
europeu Melchior (ou Belchior) foram os primeiros a visitar o
Menino Jesus e lhe ofereceram presentes:mirra (resina extraída da
árvore de mesmo nome), em sinal de sua humanidade; incenso, para
representar a divindade do Menino Deus; e ouro, em homenagem a
sua realeza. No Brasil, as primeiras imagens dos Reis Magos chegaram de
Portugal, em 1752, destinadas ao Forte dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte.
Renas
Rudolph é o nome da mais conhecida rena do
trenó do Papai Noel. No Brasil não existem renas, nem mesmo no zoológico. Elas
não suportam viver em clima quente. Gostam de temperaturas baixas. Por isso
vivem em regiões frias, como a Escandinávia, a Groenlândia e a Sibéria, onde os
termômetros no inverno, costumam atingir 50 graus abaixo de zero.
Sinos
Os sinos simbolizam o respeito ao chamado
divino e representam o ponto de comunicação entre o céu e a terra.
As badaladas dos sinos de Natal representam a
mensagem “Nasceu Jesus!”. Além disso, acredita-se que o som dos sinos pode
afastar tudo de ruim e trazer a boa sorte.
Remete também ao ambiente rural onde os sinos
da igreja tocavam avisando e convocando.
As renas carregam os sinos da anunciação.
Velas
Acender velas nos remete à festa judaica de
Chanuká, que celebra a retomada da Cidade de Jerusalém pelos macabeus das mãos
dos gregos. Lembramos também a festa pagã do Sol Invencível dos romanos (Dies
Solis Invicti) celebrada na noite do Solstício de Inverno, em 21 de
dezembro, data próxima a do nascimento do menino Jesus.
Os cristãos transformaram-na na festa da luz
que é Cristo.
Na chama da vela estão presentes todas as
forças da Natureza.
Ela acesa é símbolo de individualidade e de
nossos anos vividos. Tantas velas, tantos anos.
Para os cristãos, as velas simbolizam a fé, o
amor e a vida.
Lembre-se
que esta festa é uma consagração à espiritualidade e a nossa conexão maior deve
ser com o espírito de renovação que o NATAL traz abrindo os
nossos corações para o amor fraternal.
A
Capelinha Virtual Blog e Site deseja a todos os seus leitores e amigos um
FELIZ, ILUMINADO e ABENÇOADO NATAL!