Santa Francisca Xavier Cabrini
22 de dezembro
Entre 1901 e 1913
emigraram só para a América 4.711.000 italianos, dos quais 3.374.000 provinham
do sul, uma distorção segundo políticos e sociólogos, mas ao lado dos dramas
sociais é necessário lembrar ainda hoje uma mestra de Santo Ângelo Lodigiano,
Francisca Cabrini.
Nascida em 1850,
última de uma família de 13 filhos, ela viu o fenômeno da emigração não com
olhos políticos, mas com olhos humanistas, de cristã, merecendo os títulos de
mãe dos emigrantes.
Órfã, teria desejado
fechar-se no convento, mas não foi aceita por causa da saúde precária. Aceitou
então o cargo de atender a um orfanato. Há pouco diplomada mestra, fez muito
mais: concitou algumas companheiras a unirem-se a ela, constituindo um primeiro
núcleo das irmãs missionárias do Sagrado Coração, colocadas sob a proteção de
um intrépido missionário, São Francisco Xavier, de quem ela mesma, pronunciando
os votos, assumiu o nome.
Como o santo jesuíta,
gostaria de ter zarpado para a China, mas quando teve conhecimento do drama dos
desesperados milhares de emigrantes, descarregados nos porões dos navios,
privados de assistência material e espiritual, Francisca não mais hesitou.
Também ela na primeira
de suas 24 travessias do oceano dividiu as incertezas e os dissabores de seus
patrícios, mas a extraordinária coragem com que enfrentou a metrópole americana
e soube estabelecer o ponto de encontro e de socorro para os emigrantes,
construindo casas, escolas e um grande hospital em Nova Iorque , depois em
Chicago, em seguida na Califórnia e por fim em toda a América, até a Argentina.
Traduzidas em números
estas obras são nada menos que trinta fundações em oito nações diferentes.
A morte chegou de
improviso, após uma viagem, em Chicago, 1917.
Seu corpo foi levado triunfalmente
para Nova Iorque na igreja anexa ao Colégio Madre Cabrini para que ficasse
perto dos emigrantes.
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