São Carlos Borromeu
4 de novembro
Nasceu em Arona em
1538, sobrinho do papa Pio IV, foi nomeado cardeal-diácono com 21 anos e
escolhido como secretário de Estado. Estando em Roma dirigiu os negócios
inerentes à sua função tendo o privilégio de administrar a arquidiocese de
Milão.
Quando morreu seu
irmão mais velho, renunciou o título de conde e preferiu ser ordenado aos 24
anos sacerdote e bispo.
Dois anos depois
deixou Roma e foi acolhido em sua sede episcopal milanesa, cujos limites
continham populações lombardas, venezianas, suíças, piemontesas e lígures, e
São Carlos esteve presente em todas elas.
Sua divisa trazia como
lema uma única palavra: humildade.
Era uma escolha
consciente: ele nobre e riquíssimo privava-se de tudo e vivia em contato com o
povo para escutar a necessidade e as confidências dos mais humildes.
Definiram-no como o
pai dos pobres, e ele o foi no sentido pleno da palavra.
Prodigalizou seus bens
na construção de hospitais, albergues, casas de formação para o clero,
empenhando-se em levar para a frente as reformas sugeridas pelo Trento, do qual
foi um dos principais ativistas movido por sincero espírito de rígida
disciplina para o clero e os religiosos.
Durante a terrível
epidemia de peste que explodiu em 1576 e se prolongou por muito tempo, São
Carlos gastou toda a sua energia e sua caridade não conheceu limites nem
precauções.
A enorme estátua que
erigiram-lhe no Lago Maior, em Arona, exprime a grande estatura humana e
espiritual deste santo, ativo, benéfico e empenhado em todos os campos do
apostolado cristão.
Morreu em 1584 e foi
canonizado em 1610 por Paulo V.
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