Santos
Protomártires da Igreja de Roma
30 de
junho
Nos tempos de Nero, em Roma, ao lado da comunidade
hebraica, vivia a pequena e pacífica comunidade dos cristãos. Sobre eles, pouco
conhecidos, circulavam notícias caluniosas. Nero descarregou sobre eles, condenando-os
a cruéis sacrifícios, as acusações feitas a ele, em seguida ao incêndio
criminoso de Roma.
Nero teve a responsabilidade de dar início à absurda
hostilidade do povo romano, muito tolerante em matéria de religião, em relação
aos cristãos: a ferocidade com a qual atingiu os presumíveis incendiários não
encontra justificação nem no interesse do império. Episódios horrendos como os
das tochas humanas, cobertas de piche e incendiadas nos jardins da colina
Oppio, ou aquele em que mulheres e crianças cobertos com peles de animais e
abandonadas a mercê de feras no circo, foram tais que chegaram a produzir
sentimentos de piedade e horror nos romanos, que dizia ainda que se tratasse de
pessoas merecedoras de exemplares castigos o que se via era que foram abatidos
não pelo bem público, mas para satisfazer a crueldade de um indivíduo, Nero.
Entre os mais ilustres mártires está o príncipe dos
apóstolos, Pedro, crucificado no círculo de Nero, onde surgiu a Basílica de São
Pedro, e o apóstolo dos gentios, Paulo, decapitado nas águas Salvianas e
sepultado na Via Ostiense.
Após a festividade conjunta dos dois apóstolos, o novo
calendário quis celebrar a memória dos numerosos mártires que não puderam ter
um lugar especial na liturgia.
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