Santa
Margarida da Hungria
18 de
janeiro
Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da
Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina, fervorosos cristãos. Ela
nasceu no castelo de Turoc, em 1242 e aos dez anos, foi entregue no mosteiro
dominicano de Vespen para se preparar para os votos religiosos, em
agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.
Dois anos depois, fez a profissão de fé num novo mosteiro,
fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio,
perto de Budapeste.
Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e
sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e
Paixão de Cristo.
Margarida era excepcionalmente bela. Aos 16 anos, o Arcebispo de Esztergom comunicou-lhe que o Papa Alexandre III a dispensava do voto dos pais, caso fosse de interesse da nação que ela se casasse. Com efeito, o Rei Otokar, da Boêmia, desejou sua mão após tê-la visto com hábito de religiosa.
Margarida era excepcionalmente bela. Aos 16 anos, o Arcebispo de Esztergom comunicou-lhe que o Papa Alexandre III a dispensava do voto dos pais, caso fosse de interesse da nação que ela se casasse. Com efeito, o Rei Otokar, da Boêmia, desejou sua mão após tê-la visto com hábito de religiosa.
Ela porém declarou: "Honras-me, rei valente e
poderoso, ao desejares que seja tua mulher, e está muito longe de mim desprezar
a vocação de esposa. Mas como poderia fazê-lo, tendo presente o exemplo da
bem-aventurada Virgem Maria, como também a dedicação da minha própria mãe
querida, de quem sou a décima filha? Mas eu não nasci para ser esposa e mãe. A
minha tarefa é completamente diversa. Por isso peço que te vás embora sem te
zangares, e busca para ti uma esposa que possa fazer-te ditoso. Eu, ó rei, não
poderia fazer-te feliz”.
Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua
instrução se limitou ao conhecimento da escrita e da leitura.
Como a maioria das religiosas do convento pertencia à nobreza, a princesa Margarida era tratada com especial consideração. Ao perceber isso, ela procurou escolher sempre os trabalhos mais humildes.
Possuía ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões.
Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.
A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, a Roma.
Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.
Como a maioria das religiosas do convento pertencia à nobreza, a princesa Margarida era tratada com especial consideração. Ao perceber isso, ela procurou escolher sempre os trabalhos mais humildes.
Possuía ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões.
Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.
A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, a Roma.
Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa.
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