São
Leão Magno
10
de novembro
O Papa
Leão I, cognominado o Grande, também conhecido como São
Leão Magno foi papa de 29 de setembro de 440 até 10 de
novembro de 461. É um doutor da Igreja e um dos Padres latinos.
É
celebrado pela Igreja Católica e Anglicana no dia 10 de novembro. É,
juntamente com o Papa Gregório I, e com o Papa Nicolau I, um dos
Sumos Pontífices que passaram à história com o cognome Magno (ou o
Grande).
De
acordo com o Liber Pontificalis, era natural da Toscânia. Em 431,
como um diácono, ocupando uma posição suficientemente importante
para trocar cartas com Cirilo de Alexandria e o Papa Celestino I.
Quando o Papa Sixto III morreu (11 de agosto de 440), Leão foi
unanimemente eleito pelo povo para sucedê-lo.
O
seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da
Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos, de
entre os quais se destacam o encontro em 452 com Átila. Em 451,
os hunos assolaram o norte da Península Itálica, saqueando e
matando. O imperador do Ocidente não logrou defender o seu
território. Leão enfrentou decididamente Átila, o rei dos
hunos, em 452. No encontro com ele, em Mântua, pelo poder da sua
personalidade, conseguiu que Átila,
finalmente, firmasse um acordo de paz.
No
entanto, Roma foi pilhada depois pelos Vândalos. Quando, em 455, os
vândalos, comandados pelo rei Genserico, se encontraram às portas
de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os
olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento
dos inimigos. Embora não lograsse impedir de todo o saque da cidade,
alcançou, contudo, que ficasse preservada a vida da população.
Leão conseguiu impedir a tortura de muitos cidadãos romanos nessa
invasão.
Em
446, Leão declarou que "o cuidado da Igreja universal deve
convergir para a cadeira de Pedro.” Esta doutrina foi reafirmada no
Concílio de Calcedónia em 451 por Leão I (através de seus
emissários). Leão I impôs a uniformidade da prática pastoral,
corrigiu abusos e resolveu disputas. Igualmente ficou marcado pela
defesa do conceito teológico fundamental de que Jesus Cristo teve
duas naturezas distintas, a humana e a divina. Devido à sua coragem
e às suas posições inflexíveis, o povo romano o apelidou de "Leão
de Tribo de Judá", em referência à passagem no capítulo
5º do Livro do Apocalipse de São João: "Então um dos Anciãos
me falou: Não chores! O Leão da tribo de Judá, o descendente de
Davi, achou meio de abrir o livro e os sete selos." (Ap 5,5).
๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑๑
Nenhum comentário:
Postar um comentário