Santo Egídio
1º de
setembro
Muito popular na França não se sabe ao certo a época em que
viveu.
Alguns historiadores identificam-no com o Egídio enviado a Roma por São
Cesário no início do século VI, outros o colocam um século e meio mais tarde e
outros ainda datam sua morte entre 720 e 740.
A lenda neste caso também não ajuda, pois entre os vários
episódios da vida do santo encontramos aquele que é ilustrado por dois vitrais
e por uma escultura no portal da Catedral de Chartres, no qual ele aparece
enquanto celebrava uma missa e obtém o perdão de um pecado que o imperador
Carlos Magno (768-814) não tinha ousado confessar a nenhum sacerdote.
O túmulo do santo, venerado em uma abadia da região de
Nimes, remonta provavelmente a época merovíngia (481 a 751), embora a
inscrição não seja anterior ao século X, data em que foi composta a vida do
santo abade.
Entre as narrações que têm contribuído para a popularidade
do santo está aquela da corça enviada por Deus para levar leite ao piedoso
eremita, que há muitos anos vivia num bosque, distante do convívio humano. Um
dia a benéfica corça complicou-se numa caçada onde estava o rei em pessoa. O caçador
real perseguiu a presa, mas no instante de atirar a flecha não percebeu que o
animal amedrontado estava aos pés do eremita. Assim a flechada destinada a
mansa corça, feriu o piedoso monge cristão.
O rei tornou-se amigo de Egídio, obteve o perdão dando-lhe
de presente aquele terreno, no qual mais tarde surgiu uma grande abadia, onde o
bom ermitão viu prosperar uma ativa comunidade de monges, dos quais ele foi o
abade.
Numerosos são testemunhos de seu culto na França, Bélgica e
Holanda, onde é invocado contra a convulsão da febre, contra o medo e contra a
loucura.
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